A FCA anunciou essa semana os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2015. A empresa vendeu em todo o mundo 1,1 milhão de unidades, 2% a menos do que no mesmo período de 2014, refletindo forte performance em NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México) e condições mais fracas de mercado em LATAM (América do Sul e Caribe). A performance positiva da Jeep se manteve, distribuição 11% maior e vendas 22% mais altas.
A receita líquida cresceu 19%, para €26,4 bilhões (ou alta de 4% em taxa de câmbio constante – CER). O EBIT ajustado foi de €800 milhões, €145 milhões maior que no primeiro trimestre de 2014, com todos os segmentos, à exceção de LATAM, alcançando resultados positivos. O impacto positivo da taxa de câmbio ou ofuscado pelos impactos negativos em nível transacional.
O lucro líquido foi de €92 milhões, crescimento de €265 milhões na comparação com o prejuízo líquido de €173 milhões no primeiro trimestre de 2014. A dívida industrial líquida foi de €8,6 bilhões, €900 milhões maior que no fim do ano, principalmente devido ao momento das despesas de capital e à sazonalidade de capital de giro. A liquidez permaneceu forte em €25,2 bilhões.
O Grupo confirma suas previsões para o ano completo:
• Vendas globais de 4,8 a 5,0 milhões de unidades;
• Receita líquida de aproximadamente €108 bilhões;
• Ebit de €4,1 a €4,5 bilhões;
• Resultado líquido de €1,0 a €1,2 bilhão, com ganhos por ação entre €0,64 e €0,77;
• Endividamento industrial líquido entre €7,5 bilhões e €8,0 bilhões.
Os números não incluem qualquer impacto das transações de capital relativas à Ferrari anteriormente anunciadas.