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Saiba o que fazer para se tornar um piloto de corridas

Muita gente tem o sonho de guiar um caminhão de corrida numa pista, dividir a curva com os adversários, acelerar, receber a bandeirada quadriculada em primeiro lugar, subir no ponto mais alto do pódio, ser aplaudido pela torcida e levar um banho de champanhe.

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Esse sonho pode se tornar realidade? Claro que sim, mas para isso é preciso seguir alguns procedimentos burocráticos e que fazem parte do processo de se tornar um piloto de corrida.

Você, que não passou por uma das muitas categorias e nem disputou um campeonato de kart, onde normalmente se inicia no automobilismo, dificilmente terá o necessário conhecimento – técnico e esportivo – para ter o prazer de guiar os mais velozes caminhões do mundo e acelerar os brutos a mais de 200 km/h.

A Fórmula Truck, a mais popular categoria do automobilismo da América do Sul, recebe muitos pedidos de orientação sobre como fazer para se tornar um piloto de corridas. Aqui vão algumas importantes e obrigatórias dicas para se chegar lá.

O primeiro passo para aqueles que ainda não conhecem os procedimentos do automobilismo e do kartismo é procurar uma das inúmeras escolas de pilotagem credenciadas e avalizadas pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) no seu Estado de origem. A CBA é a entidade máxima e que comanda o esporte a motor brasileiro. Começar bem é fundamental. Assim, antes de fazer sua matrícula, verifique e confirme junto à Federação de Automobilismo de seu Estado e do Distrito Federal se a escola está mesmo credenciada e é oficial. Caso contrário, seu curso não terá validade para a CBA.

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Após completar e ser aprovado no curso, o aluno terá direito à primeira carteira de piloto, denominada PC, ou seja, Piloto de Competição. A carreira de piloto de competição, que começa como Novato nos campeonatos regionais, tem na sequência superior a PGC B (Pilotos Graduados de Competição B).

Esse status é atingido somente após um novo curso ou depois um bom desempenho nas pistas na temporada anterior. Na prática é preciso mostrar que é muito bom.

O site oficial da CBA (http://cba.org.br/site/) mostra as várias formas para o piloto ter sua graduação elevada, incluindo o título de campeão ou vice-estadual. Mais detalhes podem ser obtidos no item Códigos e Regulamentos e entrar no Código Desportivo Nacional – CDA.

Realizado todo esse procedimento, e com a documentação obrigatória em ordem, aí começa a parte mais difícil para os pilotos. Para correr não basta ter somente vontade e determinação. É necessário patrocinadores para bancar as despesas, que são elevadas.

Caso o próprio piloto tenha essa condição financeira, o próximo passo é encontrar uma equipe. Como será a primeira experiência em nível nacional, a preferência deve ser pelos certames estaduais, onde o nível técnico é menor e se aprende bastante sobre regras, acertos, tocadas durante uma corrida e outros detalhes que não podem ser ignorados (sob pena de severas punições) nas categorias top do automobilismo. É nos estaduais, seja de que Estado for, que se ganha experiência.

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Somente depois de passar pela escolinha, ter noções básicas do automobilismo, conseguir patrocinadores andar nos campeonatos estaduais ou regionais se ainda assim a vontade de guiar um caminhão da Fórmula Truck, o caminho está aberto.

O candidato deve acertar com uma das escuderias da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul e daí em diante, sim, é só acelerar e transformar em realidade o sonho de receber a bandeirada quadriculada em primeiro lugar.

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