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Qualidade representa economia na compra de peças de reposição automotiva

No mercado de peças para reposição, qualidade é palavra-chave. Afinal, ninguém deseja arriscar a sua segurança e a de seu veículo com peças que possam causar transtornos e demandar custos redobrados.

No momento de comprar, a tendência é a busca pelos menores preços, mas descuidar das características técnicas do produto que se adquire pode significar despesas ocultas. E é possível encontrar qualidade e tradição no mercado nacional, que se mostra mais competitivo em relação aos importados, principalmente quando o dólar está em alta.

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Exemplo é a caxiense Susin Francescutti, líder nacional na fabricação de virabrequins e comandos de válvulas, que atua há 60 anos nesse mercado.

Conhecimento técnico

Muitas vezes a diferença em relação ao custo das peças está condicionada à matéria-prima utilizada na fabricação. Gerente de engenharia da Susin Francescutti, Nelson Bassanesi exemplifica a partir do virabrequim, peça que na organização em que atua é produzida com aço forjado, mas que pode ser encontrada no mercado em ferro fundido. “Pelo material que utilizamos, a matéria-prima custa de quatro a cinco vezes mais. Entretanto, o valor reflete na garantia de resistência e durabilidade superiores”.

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Bassanesi faz parte da organização caxiense há 42 anos, e agrega à experiência adquirida pelo trabalho diário as viagens técnicas, que permitiram o contato com os maiores fabricantes mundiais de máquinas e equipamentos para a produção de virabrequins e comandos de válvulas. O gerente acredita que para o consumidor não errar na hora da compra, o conhecimento técnico dos profissionais que adquirem os itens é fundamental.

O material utilizado na fabricação das peças influencia diretamente na vida útil do motor. Itens com matérias-primas muito inferiores apresentam maior risco de quebra, que pode até danificar o bloco e inutilizar o motor. Mesmo não ocasionando perda total do motor, a quebra de um virabrequim, por exemplo, pode demandar a substituição de várias outras peças. “Bronzina, juntas, colas, além da mão de obra, que unidos representam um gasto bastante elevado”, ilustra Bassanesi. Soma-se ao transtorno o tempo gasto nesse processo.

O gerente de engenharia também lembra que se a peça não for dimensionalmente adequada, especialmente o comando de válvulas, pode influenciar em um consumo maior de combustível, e a economia na hora da aquisição é superada com perdas na eficiência do motor.

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A partir da instalação de uma peça de reposição, espera-se que a durabilidade atinja a mesma vida útil de um item original. A organização caxiense atinge essa expectativa e muitas vezes até a supera, pelo uso da matéria-prima mais adequada em todos os componentes. “Com base em estudos de produtos que estão no mercado buscamos suprir as deficiências de projeto, melhorando processos de fabricação ou substituindo matérias-primas. Esse processo é histórico e frequente na Susin Francescutti”, conta o engenheiro.

A excelência dos componentes reflete na garantia dos produtos, e o prazo oferecido pela organização é de um ano.

 

Tecnologia de produção e de controle de qualidade

Tradicional no segmento de peças de reposição, a Susin Francescutti reúne 200 produtos diferentes em seu catálogo. A variedade denota uma capacidade produtiva que permite projetar peças complexas e diferenciadas em uma mesma linha. “Uma das maiores fabricantes de virabrequim do mundo diz que essa peça possui vontade própria, tamanha dificuldade de se trabalhar com ela”, explica Bassanesi. Ele informa que, mundialmente, a Susin Francescutti está entre as poucas empresas que atendem a demanda de produção de lotes em pequenas quantidades.

A organização investe com frequência em equipamentos para produção e controle de qualidade, que permitem o acesso às recentes tecnologias. São exemplos a máquina de controle dimensional para virabrequins e comandos de válvulas Adcole, as furadeiras Horkos, as frezadoras Komatsu e as retificadoras Junker, referências mundiais em suas aplicações.

O laboratório de análises metalográficas e os ensaios destrutivos realizados também influenciam no resultado dos produtos. “As peças são cortadas para avaliar a adequação das profundidades do tratamento térmico”. Considerando-se o alto custo da matéria-prima, é um grande investimento em qualidade.

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