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Truck tem inédita tecnologia no mundo contra excesso de fumaça

[box type=”info” align=”aligncenter” ]Aparelho, criado e desenhado por empresa brasileira, especialmente para a categoria, é o primeiro no mundo das corridas. Equipamento será obrigatório a partir da quinta etapa, dia 12 de julho em Goiânia.[/box]

Assim como outras categorias pelo mundo, a Fórmula Truck tem apresentado um importante crescimento tecnológico. O mais recente, que nesta quarta etapa, a ser disputada dia 14 no Autódromo Velopark, está em fase final de implantação, é o detector eletrônico de fumaça, que tem o nome técnico de Sistema de Medição Eletrônica de Fumaça.

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O novo processo permite medir, objetivamente, a emissão de fumaça de cada caminhão, de forma eletrônica e, com isso, eliminar uma das maiores discussões entre pilotos, chefes de equipes, engenheiros e os comissários da Confederação Brasileira de Automobilismo, quanto ao excesso de fumaça, que é punido pelo regulamento da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul.

O Sistema de Medição Eletrônica de Fumaça é algo inédito no mundo e foi criado especialmente para a Fórmula Truck pela empresa DSA, que a partir desta temporada de 2015 se tornou parceira técnica e consultora da Fórmula Truck.

O detector de fumaça é composto por uma central eletrônica interligada a um conjunto de sensores posicionados no escapamento. Um desses sensores emite uma luz, controlada eletronicamente, e o outro a recebe, medindo o que os técnicos chamam de opacidade, que é a propriedade que os materiais têm de absorver a luz.

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Em linhas gerais, quanto menos luz passar, mais opacidade será apresentada na parte interna do cano de descarga. Na prática, isso significa mais fumaça.

“Esse sistema é inédito no mundo e não atrapalha em nada a saída dos gases do motor. Essa inovação tecnológica foi criada pela DSA, uma empresa 100% brasileira, especialmente para a Fórmula Truck e também ajuda a preservar o meio ambiente. Além, é claro, de eliminar a subjetividade de maior ou menor quantidade de fumaça”, explica Daniel Sofer, diretor de Engenharia e criador da empresa.

Para dar tempo de as equipes e os pilotos se adaptarem ao novo sistema, nas primeiras etapas, a partir do dia 12 de julho em Goiânia, o sistema será programado para aceitar limites mais tolerantes.

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“No entanto esses limites terão de ser reduzidos ao longo das etapas. O objetivo da categoria é o de ter as performances excepcionais dos caminhões da Fórmula Truck, emitindo o mínimo de fumaça e com o máximo de conteúdo tecnológico”, disse Sofer, que é doutor em engenharia mecânica especializado em motores a combustão interna.

O melhor de tudo é que o Sistema de Medição Eletrônica de Fumaça passa dados on line para os comissários desportivos da Confederação Brasileira de Automobilismo, que poderão punir imediatamente os faltosos.

Aliada a esse envio de dados, a central eletrônica também armazena todas essas informações, que podem ser consultadas logo após o final da corrida ou do treino.

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