Muitos não imaginam o quanto a calibragem dos pneus pode acarretar em danos ao som automotivo. O principal motivo é porque o equipamento fica mais exposto às trepidações, que fazem vibrar o CD ou o DVD, ocasionando prejuízos ao mecanismo interno do sistema.
Esse é apenas um exemplo de muitas situações que podem comprometer a funcionalidade e encurtar a vida útil do aparelho. Nesse contexto, Alexandre Jordão, gerente de Aftermarket da Pósitron, empresa referência no segmento de áudio para veículos, esclarece importantes verdades e mitos sobre os autorrádios.
Utilizar CD riscado e/ou empoeirado prejudica o som automotivo?
Verdade. Inserir uma mídia riscada e/ou empoeirada pode afetar o leitor de CD/DVD.
Um aparelho de som automotivo pode ser contaminado por um pen drive com vírus?
Verdade. Um pen drive com vírus e com muitos arquivos que não sejam extensões de áudio podem danificar o aparelho. Quando o processador do equipamento é contaminado, geralmente deixa de ler a porta USB e indica erro de leitura. Dependendo da extensão do problema, o som poderá ser totalmente inutilizado. Muitas vezes, o custo da manutenção ficará mais cara que o preço do aparelho.
Há cuidados especiais de manutenção do som automotivo para os praticantes de off road?
Verdade. A recomendação da Pósitron é que esses consumidores optem por aparelhos com a frente removível. Essa característica oferece mais proteção para o sistema interno do autorrádio. Logo após a prática da atividade off road, o ideal é que o usuário faça a limpeza da lente de leitura.
Deixar o som desligado por trinta dias pode danificar o aparelho?
Mito. É bem improvável que isso aconteça, a não ser que o aparelho fique desativado por mais de um ano, isso porque alguns componentes, depois de energizados, precisam ser alimentados para não perderem suas propriedades.
Qualquer cartão de memória pode ser utilizado no autorrádio?
Mito. O consumidor deve estar atento no momento da escolha do cartão de memória. A qualidade e o padrão estabelecidos pelo fabricante devem ser levados em consideração.
As centrais multimídia podem ser limpas com álcool?
Mito. O consumidor deve estar atento às recomendações do fabricante. Não é indicado passar nenhum produto na tela touchscreen para evitar danos no equipamento.
Colocar a mídia na posição incorreta pode estragar o aparelho?
Mito. A colocação incorreta apenas acusará erro de leitura e a mídia será ejetada.
Colocar uma bateria de 1000 amperes vai fazer com que o aparelho ofereça toda a sua potência?
Mito. A bateria somente dará mais tempo para o consumidor ouvir o som com o carro desligado.
Instalar alto- falantes de potência não especificada ou de qualidade duvidosa também danifica o aparelho?
Verdade. Por exemplo, se o consumidor tem um aparelho de 45 watts por canal e compra um alto- falante de 30 watts por canal, ou seja, abaixo de sua potência, isso prejudica a caixa de som. Além disso, pode danificar a saída de áudio.
O produto tem que ser, pelo menos, 20% acima da potência indicada no aparelho de som. Alto- falante de impedância não especificada também prejudica o equipamento.
Ao equipar o veículo com um alto-falante de 100 watts, o consumidor terá uma potência de 100 watts?
Mito. Não é o alto-falante que vai determinar a potência do som, isso depende da potência do aparelho de áudio e da frequência escolhida.
“Além das dicas citadas acima, o bom desempenho do som automotivo começa pela instalação. Por isso, é fundamental realizar o serviço em lojas especializadas que oferecem produtos e profissionais qualificados”, completa o executivo.