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Tuper explica as diferenças entre os principais tipos de aço inox

Mais resistente à corrosão do que o aço comum, o aço inoxidável – ou aço inox – é uma liga metálica formada por elementos químicos, entre eles o ferro e o cromo. Conhecido principalmente por eliminar os inconvenientes da ferrugem, o aço inoxidável pode ser encontrado em diferentes tipos e composições.

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A questão é que, diante de tantas variedades, surgem também os mitos sobre o produto. Um deles é o de que os ímãs não deveriam atrair o aço inox e, portanto, se isso ocorrer, é porque o material não é puro.

De acordo com o gerente de Engenharia de Desenvolvimento de Produto e Processo da Tuper, Marcio Roberto Nenevê, a afirmação nem sempre é verdade, pois todos os aços inoxidáveis das famílias dos ferríticos e martensíticos são magnéticos. “O fato de um ímã grudar ou não no aço inox não diz nada sobre a ‘pureza’ do material, apenas diferencia a composição química dele”, explica. Além disso, por ser uma liga metálica e não um metal composto por um único elemento químico, não se pode classificar o inox como puro ou não puro.

“Qualquer aço inox é produzido a partir de uma mistura de elementos. E é na complexidade das composições químicas que se obtém um material de melhor qualidade, com mais resistência e durabilidade. São essas as características que a Tuper oferece em suas Ponteiras Premium. Nosso compromisso com o cliente está em primeiro lugar e, por isso, nossas ponteiras são produtos exclusivos e diferentes de tudo o que há no mercado, com acabamento de primeira e 100% inox”, diz o gerente.

Entre os principais tipos de aço inox estão os austeníticos, ferríticos e martensíticos. Os austeníticos (tipos 304, 304L, 316 e 316L) possuem de 17% a 25% de cromo e de 7% a 20% de níquel. Apresentam alta ductilidade, ou seja, facilidade de trabalhar com o material, bom desempenho em soldagem e são o tipo de aço inox mais utilizado por apresentar boa resistência à corrosão. Os aços inoxidáveis desta classe não são magnéticos, ou seja, não são atraídos por ímãs.

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Os ferríticos (tipos 430, 409, 439 e 441) têm de 11% a 20% de cromo e menos de 0,08% de carbono. Apresentam fácil conformação, boa soldabilidade e boa resistência à fadiga térmica, o que significa um bom desempenho em aplicações que sofrem ciclos de variações de temperatura, como componentes do sistema de exaustão de veículos, por exemplo. Os aços desta classe são magnéticos.

Há ainda os martensíticos (tipo 420 e 410), que contam com 12% a 18% de cromo e de 1% a 1,5% de carbono. São magnéticos, pouco soldáveis e apresentam alta dureza e resistência ao desgaste, o que faz com que estes materiais sejam muito utilizados na fabricação de facas.

 

Sobre a Tuper

Com mais de 40 anos de atuação, a Tuper é uma das maiores processadoras de aço do Brasil, segundo o INDA (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço). A empresa acompanha a evolução do mercado com amplas linhas de produtos, atendendo as mais exigentes normas nacionais e internacionais.

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Com quatro unidades industriais e capacidade produtiva de 550 mil toneladas de aço/ano, fornece para diversos segmentos como: Construção Civil, Automotivo, Máquinas e Implementos Agrícolas e Rodoviários, Industrial, Óleo e Gás, entre outros. Seu portfólio de produtos contempla soluções tubulares para aplicações industriais, estruturais e de condução, tubos para óleo e gás, soluções automotivas e sistemas construtivos.

Instalada em Santa Catarina, emprega atualmente 2,5 mil profissionais e conta com mais de 20 pontos de distribuição em todo o território nacional. Graças ao alto padrão de qualidade, parque fabril moderno e excelência de seus produtos, a empresa tem participado de grandes projetos de infraestrutura para o desenvolvimento do país, entre os quais o fornecimento de soluções em aço para nove estádios preparados para sediar a Copa do Mundo, sete aeroportos, cinco gasodutos e mais de quarenta shoppings centers.

Atenta às oportunidades e demandas de mercado, a Tuper contribui de forma significativa para impulsionar o setor do aço. As áreas de Engenharia e Pesquisa e Desenvolvimento contam com a parceria de centros de pesquisas, universidades nacionais e internacionais, entidades representativas e empresas líderes mundiais em tecnologia.

Entre os exemplos estão a parceria com a FEV, renomada empresa de engenharia alemã que atua no desenvolvimento de soluções para o mercado automotivo. No setor de construção civil, um convênio de cooperação científica com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) possibilita pesquisas focadas em novas tecnologias na linha de estruturas metálicas tubulares. Além disso, a Tuper integra ainda o Comitê de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

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