As atuais tecnologias que previnem acidentes são capazes de impedir diversos tipos de colisões de veículos antes que elas ocorram. Por exemplo, estudos mundiais têm confirmado a eficiência do Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) para reduzir em até 40% as fatalidades em colisões de veículos.
Lançado para coincidir com a publicação do mais recente Relatório Global da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre Segurança no Trânsito, o #STOPTHECRASH é uma parceria liderada pela Global NCAP * com o objetivo de disseminar da forma mais ampla possível essas tecnologias que salvam vidas e que conta com o suporte das Divisões de Pneus e de Chassis & Safety da Continental, fornecedora líder internacional da indústria automotiva.
Apoiando os objetivos globais da Organização das Nações Unidas e a Década de Ações para Segurança nas Estadas, a campanha #STOPTHECRASH está focada em promover os sistemas de segurança que comprovam a sua eficiência no mundo real.
São eles:
- Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC)
- Freio Autônomo de Emergência (AEB)
- Freio antitravamento para motocicletas (ABS)
A parceria também destaca a importância, em particular, dos pneus para a segurança, a importância da pressão correta e de se respeitar a profundidade mínima dos sulcos na banda de rodagem.
O lançamento campanha “Stop de Crash”, tendo como slogan “Tempo para Resultados”, será realizado no dia 18 de novembro, em Brasília, e reunirá líderes políticos mundiais, gestores de frotas e representantes da imprensa.
Em seu novo relatório, a Organização Mundial de Saúde alerta que o total de mortes nas estradas de todo o mundo tem se mantido estável em 1,25 milhão por ano e que novas ações são necessárias com urgência para que se possa atingir a nova meta das Nações Unidas de cortar pela metade esse número até 2020.
O relatório da OMS também apresenta pela primeira vez dados de segurança dos veículos de cada país, incluindo o sistema ESC de prevenção de acidentes.
Considerado o mais significante avanço em segurança de veículos desde a introdução do cinto de segurança, o ESC é um dos mais importantes sistemas hoje disponíveis para evitar acidentes de trânsito.
Na União Europeia, onde o ESC se tornou equipamento obrigatório para todos os carros novos desde novembro do ano passado, as estimativas apontam que desde 1995 pelo menos 188.500 acidentes envolvendo ferimentos teriam sido evitados e mais de 6.100 vidas teriam sido salvas pelo emprego do ESC.
Nos Estados Unidos, onde o ESC é obrigatório desde 2012, também se estima que mais de 6.000 vidas poderiam ter sido salvas.
O ESC é agora obrigatório também na Austrália, Canadá, União Europeia, Israel, Japão, Nova Zelândia, Rússia, Coreia do Sul, Turquia e Estados Unidos. Em breve, será também obrigatório na Argentina. Todavia, a NCAP Global acredita que a atual taxa global de adoção do ESC de apenas 60% nos novos carros de passageiros e veículos comerciais leves é muito baixa e precisa atingir os 100% até 2020.
A Global NCAP está recomendando que todos os países membros das Nações Unidas, em especial aqueles que possuem uma produção automobilística expressiva, tornem obrigatório o uso do ESC em todos os novos modelos a partir de 2018 e em todos os automóveis em produção até o final de 2020, que também marca o final da Década das Nações Unidas de ações em prol da Segurança nas Estradas.
David Ward, secretário geral da Global NCAP, afirma que “as atuais tecnologias de segurança também podem prevenir acidentes, além de apenas proteger as pessoas quando um acidente ocorre. Nossa nova aliança dá suporte aos objetivos globais das Nações Unidas e à ambiciosa meta de reduzir pela metade as mortes no trânsito até 2020. Esta é a razão pela qual queremos que todos os novos carros sejam equipados com o Controle Eletrônico de Estabilidade e de apoiarmos a adoção de freios automáticos e de sistemas antitravamento nas motocicletas. Essas tecnologias que salvam vidas irão auxiliar a reduzir o número de mais de 3.000 pessoas mortas todos os dias em acidentes nas estradas pelo mundo”.
Frank Jourdan, membro do Conselho executivo da Continental AG e presidente da Divisão de Chassis & Safety, por sua vez, lembra que a companhia persegue, há muitos anos, a estratégia de longo prazo “Visão Zero”. “Através de inovações e ao refinar e aprimorar continuamente nossos componentes e sistemas estamos desempenhando um papel de liderança no objetivo de aumentar a segurança no trânsito.
Entendemos “Visão Zero” como resultado de três estágios sucessivos: a maior prioridade é evitar qualquer morte no trânsito, para então reduzir o número de feridos até zero. Desde que os cintos de segurança, o controle eletrônico de estabilidade (ESC), os sistemas de monitoramento de pressão de pneus e o sistema de antitravamento dos freios se tornaram obrigatórios para veículos comerciais, o número total de mortos, feridos e de acidentes nas rodovias tem apresentado uma queda significativa.
Dito isso, a marca de mais de 1,2 milhão de pessoas mortas nas estradas em todo o mundo todos os anos é ainda altamente chocante e inaceitável. Precisamos concentrar esforços para reduzir esses números. Quando não houver mais nenhum acidente, então teremos atingido a nossa “Visão Zero”, destaca.
Nikolai Setzer, membro do Conselho Executivo da Continental AG e presidente da Divisão de Pneus, lembra que os pneus são o único ponto de contato entre o veículo e o piso. “Todas as forças transmitidas para a via são feitas através de algo não maior que o tamanho de um cartão postal. Em uma situação crítica, é o pneu que determina se o carro pode parar a tempo ou se ele permanece seguro ao fazer uma curva. Essa é a razão pela qual queremos informar ao maior número de motoristas que pudermos, em escala global, sobre os ganhos de segurança obtidos ao se utilizar pneus modernos, calibrados com a pressão correta e com os sulcos da banda em profundidade adequada. A partir de agora, posicionaremos a marca de pneus premium Continental, orientada para a tecnologia, ainda mais próxima da meta de longo prazo “Visão Zero”, uma área na qual a Continental, como empresa, se beneficia das sinergias entre as tecnologias de segurança presentes em seu amplo portfolio”.