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Indústria automotiva não está preparada para lidar com os impactos da flutuação cambial

A indústria automotiva é um dos diversos setores diretamente afetados pela flutuação cambial. Segundo estudo global realizado pela Ernst & Young (EY), Changing Lanes, 50% dos executivos do setor afirmam sentir os impactos da flutuação cambial em seus negócios, mas apenas 15% deles estão preparados para lidar com esse desafio.

Outras preocupações mencionadas incluem: habilidades em responder de maneira eficaz às necessidades dos mercados emergentes, volatilidade política e econômica na zona do euro, e a habilidade das empresas em atrair e reter talentos.

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A terceira edição da pesquisa global Changing Lanes indicou as prioridades do setor para os próximos 18 meses. Penetração e expansão de mercado, gestão de inovação e processos de desenvolvimento de estratégia corporativa eficazes estão no topo da lista de iniciativas para impulsionar a vantagem competitiva.

Retenção de talentos está no topo da lista de recursos críticos, seguida por acesso a capital, infraestrutura e tecnologia. No entanto, garantir esses recursos continua a ser um desafio para a maioria da indústria. De acordo com a pesquisa, 83% das empresas ouvidas ainda não estão bem preparadas para lidar com esses desafios.

Há praticamente um consenso entre os respondentes: adicionar tecnologias avançadas e funcionalidades aos veículos (conectividade, assistência ao condutor, por exemplo) ajuda a impulsionar a lealdade do consumidor.

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Desenvolver tecnologias para reduzir emissões e aumentar a eficiência são as principais preocupações para 74% dos pesquisados.

Segundo Rene Martinez, sócio líder do setor automotivo da EY no Brasil, todos os players tem alguma estratégia para lidar com a volatilidade, mas ninguém está seguro sobre a sua eficácia. “Fabricantes, fornecedores e distribuidores estão em busca de mais eficiência e, apesar da volatilidade, as empresas continuam a apostar na globalização de suas operações”, afirma Martinez.

As preocupações com a zona do euro e a desaceleração da demanda nos países emergentes são os maiores problemas para 63% dos entrevistados. Apesar da importância desses tópicos, 80% dos executivos ouvidos sentem que suas organizações não estão preparadas para responder a estas situações de forma eficaz.

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O foco em iniciativas de gestão de dados e de análise foi citado por 84% dos entrevistados como pontos críticos para impulsionar a eficiência operacional e, assim, melhorar o desempenho financeiro.

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