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Entenda as diferenças entre os tipos de manutenções veiculares

No país, já são mais de 49 milhões de veículos de passeio nas ruas, segundo último levantamento do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), de janeiro deste ano. Com tantos veículos em atividade, não são poucos os serviços de reparação necessários e disponíveis no mercado automotivo.

[box type=”info” align=”aligncenter” ]Centro esclarece as particularidades das manutenções preventivas, preditivas e corretivas e dá dicas de quando o motorista deve recorrer a cada uma.[/box]

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No entanto, o que muitos motoristas não sabem é que existem tipos diferentes de manutenção e períodos específicos para cada uma.  Pensando nisso, o CESVI BRASIL preparou algumas dicas que explicam as diferenças e quando procurar pelas manutenções preditivas, preventivas e corretivas.

Durante a manutenção preventiva, que como o próprio nome diz é realizada mesmo quando o veículo não apresenta nenhum problema no intuito de preveni-lo, o motorista deve ficar atento ao prazo dado pelas montadoras – disponíveis no manual do proprietário –  para as revisões periódicas e assim não perder nenhuma data ou quilometragem especificada.

Entre os diferentes tipos de manutenção, essa é a mais indicada para manter a segurança do veículo, a qualidade de performance e conservação do carro, sem chegar ao ponto de ocorrer falhas ou quebras de peças.

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“Nesse processo, é essencial que o motorista também monitore e verifique se, de fato, a montadora revisou os itens dispostos nos manuais. É nesta etapa em que as peças e fluidos são verificados pela equipe técnica, a fim de prevenir eventuais problemas mecânicos”, afirma Alessandro Rubio, coordenador técnico do CESVI BRASIL.

É durante a manutenção preventiva que a preditiva pode ser realizada. “Nessa etapa, é realizada uma análise das peças do carro por técnicos especializados, via um monitoramento minucioso dos componentes do veículo, com o objetivo de identificar e avaliar peças que estão no final de sua vida útil, pois caso isso não seja realizado, os danos podem ser maiores, o que levaria a uma manutenção corretiva. Saber quais peças estão mais desgastadas é essencial para evitar gastos extras”, complementa.

O terceiro tipo de manutenção, e também a mais cara, segundo o executivo, é a corretiva. “A prática consiste em todo tipo de reparação parcial ou troca completa da peça para a restauração imediata do veículo.

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Ou seja, só é realizada quando o problema existe e a troca de alguma peça for imprescindível para que o veículo volte a funcionar.

Por terem a necessidade de uma reparação emergencial e pela possibilidade de extensão de avarias para outros componentes, a manutenção corretiva muitas vezes acaba encarecendo os custos e estendendo o tempo que o carro fica parado, causando ainda mais dor de cabeça ao motorista”, comenta.

O especialista comenta a importância de cada uma das manutenções e quando utilizar cada uma. “As manutenções preventivas e preditivas são importantes e fundamentais para manter as boas condições do carro e garantir a segurança no trânsito, acima de tudo.

Cada uma, no entanto, tem as suas particularidades. As manutenções preventivas e preditivas existem para evitar imprevistos; aqui, o objetivo é a prevenção. Já na corretiva, o objetivo é reparar para que o veículo volte a rodar”, finaliza.

Confira uma lista de recomendações do CESVI BRASIL para uma manutenção preventiva:

Troca de óleo – Principal responsável por manter a lubrificação interna do motor, o óleo deve ser substituído seguindo as recomendações do fabricante do óleo e as especificações da montadora, evitando que haja deterioração do produto o que pode acarretar em atrito entre as partes mecânicas e o desgaste prematuro dos componentes.

Dica: verifique periodicamente o nível do óleo do veículo. Caso ele esteja baixo, vale levar o carro ao mecânico da sua confiança para identificar a causa.

Líquido de arrefecimento – É importante verificar o nível do reservatório de arrefecimento do motor. Esse fluido faz parte de um sistema que tem a função de manter o motor em temperatura ideal de trabalho, com o objetivo de evitar um superaquecimento que danificaria as demais peças importantes para seu funcionamento.

Dica: Fique sempre atento à qualquer indicação de superaquecimento do motor. Essa indicação pode ser feita através de luzes indicativas ou por meio de indicadores de temperatura no painel de instrumentos do veículo. A avaliação periódica do nível do reservatório também é recomendada.

Filtro de óleo – Responsável por eliminar eventuais impurezas contidas no óleo, como as partículas de metal geradas pela fricção das peças móveis internas do motor.

Dica: essa troca é recomendável ser realizada periodicamente ou sempre quando se substitui o óleo por outro de especificação diferente do utilizado anteriormente, evitando que as sujeiras não danifiquem itens específicos, como pistão e válvulas do motor.

Filtro de ar – Outro item responsável por barrar impurezas, o filtro de ar do motor bloqueia as partículas do ar que é aspirado pelo motor do veículo, deixando apenas o ar puro ir para a câmara de combustão.

Dica: a falta de troca desse componente pode dificultar a entrada de ar no motor e provocar o aumento do consumo de combustível.

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