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Projeto Nomad inova em soluções para a mobilidade nos próximos dez anos

Você já imaginou como as pessoas vão se locomover daqui a dez anos? Como estará o trânsito nas grandes cidades e o que pode ser feito para que a experiência dos trajetos diários seja agradável e eficiente?

[box type=”info” align=”aligncenter” ] Iniciativa da Goodyear visa a provocar reflexão sobre inovações voltadas a habitantes das grandes metrópoles da América Latina.[/box]

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Foi pensando nisso que a Goodyear criou o Projeto Nomad, uma proposta de parceria com a academia para criar discussões em torno do tema.

O objetivo é refletir sobre soluções inovadoras relacionadas à mobilidade, tendo como público-alvo os habitantes de metrópoles da América Latina. Com isso, a iniciativa busca antever possíveis cenários de como elas viverão e como se relacionarão com trabalho, tecnologia, sociedade e meio ambiente nos próximos dez anos.

Segundo Rodrigo Ciossani, especialista em Design e Inovação na Goodyear América Latina, o Projeto Nomad partiu do arquétipo de comportarmento de um indivíduo que não passa o dia em um endereço fixo: ele trabalha, estuda, descansa, exercita-se e diverte-se em locais variados, em uma mistura de atividades durante o dia.

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“Não tem nem geografia nem horário muito definidos. Há uma ausência de rotina. Por isso, ele precisa se deslocar pela cidade e fora dela com frequência”, reforça Ciossani.

A partir deste perfil, foi proposto um desafio para os estudantes de pós-graduação em Design Estratégico do IED (Istituto Europeo di Design), de São Paulo (SP), e de graduação em Design do IMT (Instituto Mauá de Tecnologia), de São Caetano do Sul (SP).

Os alunos foram incumbidos de desenvolver projetos de modelos de negócios, produtos e serviços dentro deste contexto, considerando não apenas soluções para veículos, mas também à cadeia de serviços em mobilidade. Um ponto que teve de ser levado em conta é que estes projetos – sem o compromisso de levar novos produtos e serviços ao mercado – deveriam ser economicamente viáveis, além de considerar aspectos ambientais e sociais.

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Instituto Mauá de Tecnologia – Os melhores projetos do Instituto Mauá de Tecnologia foram o PitStop e Higi. O conceito PitStop prevê a integração inteligente dos caminhões autônomos com uma infraestrutura física de centros de suporte aos caminhoneiros e seus veículos, especialmente em locais afastados do ambiente urbano.

“Fizemos o projeto com foco nos caminhoneiros porque esses profissionais têm um estilo de vida nômade e não conseguem ter boa qualidade de vida no Brasil. O pit stop oferece serviços como lavanderia, restaurante e ambulatório de primeiros-socorros”, explica Vitória Badanai Sangiacomo, aluna da Mauá.

O projeto Higi tem como objetivo oferecer bem-estar às pessoas que se movem a pé ou de bicicleta em um clima subtropical. Por meio de um aplicativo, é possível solicitar o serviço de higiene pessoal, que consiste em uma rede compartilhada de drones que limpam o corpo por meio Ionização (tecnologia já existente, que está em fase de estudos e aperfeiçoamento).

“Desenvolvemos um spray que usa bactérias nitrosomonas que ajudam a manter o corpo limpo. O usuário solicita o serviço por meio de um aplicativo e um drone vai até ele com o spray. Assim, trabalhamos a questão da inovação e damos liberdade às pessoas para ficarem mais tempo na rua sem se preocuparem com a higiene pessoal”, afirma Larissa Martins Crisol, aluna do IMT.

 

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