A conta é simples: quem poupa tem mais. E não é diferente com os pneus, sejam de carros ou motos. Além do desgaste natural, acelerações bruscas, rodagem em vias com buracos e frenagens repentinas são maneiras comuns de gastá-los.
[box type=”info” align=”aligncenter” ]Especialista do Centro dá dicas para que os motoristas consigam aumentar a vida útil dos pneus e se prevenir de eventuais despesas antes do tempo.[/box]
E quem perde por não poupá-los é o motorista proprietário do veículo que conduz, que sente no bolso os efeitos e tem sua segurança no trânsito ameaçada.
Para comentar o tema, Emerson Feliciano, superintendente técnico do CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária), dá dicas e explica as boas práticas para manter os pneus em dia e as despesas indesejadas bem longe do bolso do motorista.
Segundo o executivo, dirigir com pneus carecas é um risco claro para a segurança do condutor e dos passageiros de um veículo.
“Pneus carecas ficam sem ranhuras, ou seja perdem a capacidade de aderência ao solo, especialmente em pistas molhadas, como em dias chuvosos, o que aumenta os espaços de frenagem e, consequentemente, o risco de acidentes”, comenta.
Feliciano destaca três dicas que podem ajudar os motoristas no dia a dia a prolongarem a vida dos pneus. “A calibragem correta é essencial para não gastá-los.
Para não se esquecer de fazê-la, a dica é aproveitar a ida ao posto de gasolina e, logo após abastecer o carro, calibrar todos os pneus, incluindo o estepe. O manual do proprietário ou as etiquetas dispostas na carroceria do veículo, geralmente fixadas na tampa do bocal do tanque de combustível ou na porta do motorista, indicam qual calibragem adotar”.
A segunda dica, segundo o executivo, é sobre o monitoramento do desgaste dos pneus. “É bom o proprietário verificar eventualmente o limite de profundidade do sulco dos pneus, que não deve ser menor do que 1,6 milímetro. A marca de desgaste é mostrada por um pequeno ressalto no sulco, indicado pela sigla TWI escrita na lateral da banda de rodagem”, afirma.
A última dica reforça os benefícios de fazer o rodízio de pneus de tempos em tempos. “Trocar eventualmente os pneus da frente com os de trás – ou somente o da frente pelo de trás, no caso das motos – é uma prática preventiva e sem dúvidas faz com que eles durem mais.
E, claro, quanto maior a durabilidade, mais tarde o proprietário terá que desembolsar dinheiro com a troca definitiva. Além disso, com o rodízio o desgaste acaba sendo mais distribuído entre todos os pneus, de forma mais equalizada”, finaliza.
Mas antes de trocá-los, o condutor deve observar as especificações do fabricante, que recomenda o tipo e tamanho de pneu para cada veículo, garantindo os padrões originais de fábrica.