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Lubrificantes sintéticos e semissintéticos avançam no mercado brasileiro

O mercado de lubrificantes no Brasil passa pela principal mudança de sua história, com o crescimento na utilização de produtos sintéticos e semissintéticos, em substituição ao óleo mineral, de menor qualidade.

No segmento automotivo, essa migração vem se intensificando nos últimos anos. Em 2015, 58% dos veículos que saíram de fábrica no Brasil já estavam com lubrificante sintético, e outros 37%, com semissintético.

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Somente 5% deixaram as montadoras com óleo mineral. Ao manter essa tendência, em alguns anos a frota nacional em circulação terá um novo perfil – atualmente, a divisão se dá da seguinte forma: 20% dos carros usam óleo sintético, 26% rodam com semissintético e 54% ainda usam o mineral.

Os óleos sintéticos e semissintéticos aumentam a eficiência do motor, poluem menos, duram mais e proporcionam um consumo menor de combustível – na comparação com o uso de óleos minerais.

Além disso, o óleo sintético tem maior resistência ao calor, menor volatilidade e desgaste no momento da partida. As aplicações de lubrificantes vão de aviação, carros, motos, caminhões a máquinas industriais, navios e outras embarcações marinhas.

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A Cosan Lubrificantes, detentora da marca Mobil, é líder no segmento de produtos sintéticos e também a empresa que mais cresceu nos últimos cinco anos, saindo de 11% para 17,7% (1º Tri de 2016) de participação de mercado.

Segundo o presidente da empresa, Ricardo Mussa, o foco da companhia é continuar investindo no segmento de lubrificante sintético, óleo considerado premium, com margem de rentabilidade equivalente a quatro vezes à do óleo mineral.

De acordo com Mussa, enquanto o setor de lubrificantes sofre com a queda da atividade econômica, a Cosan Lubrificantes cresceu e ampliou sua carteira de clientes respaldada em três frentes:

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1) fortalecimento da sua posição no segmento das montadoras;

2) fidelização do cliente no momento de fazer a manutenção do veículo;

3) consolidação da sua posição no segmento de lubrificantes premium.

Mussa afirma ainda que a grande aposta da empresa é na migração de tipos de produtos. A maior parte do share de mercado ainda pertence ao produto mineral. Apenas 6% são sintéticos e 10% semissintéticos.

“Isso está mudando com maior uso de produtos premium nos veículos que saem de fábrica”, afirma o executivo.

“O Mobil está presente em 45% dos carros que saem de fábrica no Brasil, 39% dos caminhões e 84% das motos (semissintético)”, reitera o presidente da Cosan Lubrificantes.

A Cosan tem unidade fabril na Ilha do Governador (RJ), montada pela Standard Oil em 1894. Com a vantagem logística de ser um grande importador de óleos básicos.

Atualmente, a empresa tem capacidade para 2 milhões de barris/ano de lubrificantes e outros produtos químicos. Ao todo, emprega 600 funcionários.

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