Em julho, os financiamentos de veículos no Brasil somaram 382.585 unidades, queda de 18,1% em relação ao mesmo período de 2015. Desse total, entre autos leves, motos e pesados, foram financiados 144.410 veículos novos e 238.175 usados.
No acumulado do ano, as vendas financiadas totalizam 2.641.240 veículos, recuo de 16,9% na comparação com o mesmo período de 2015.
O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), base integrada de informações que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o Brasil.
O SNG impede que o processo de financiamento de veículos seja suscetível a fraudes sistêmicas.
Os usados seguem apresentando melhor desempenho em relação às unidades novas. Enquanto as vendas a crédito de veículos novos caíram 30%, em relação a julho de 2015, as de usados recuaram 8,6%.
Considerando apenas os automóveis leves, foram financiados 90.465 autos leves novos, queda de 29,8% na comparação com o mesmo mês de 2015. Já as vendas a crédito de carros usados totalizaram 219.171 unidades, baixa de 8,3% na mesma base de comparação.
Na comparação mensal, os financiamentos de autos leves tiveram uma ligeira queda de 0,8%. Já os dados por dia útil em julho mostram um avanço de 3,9% nas vendas financiadas de autos leves (novos e usados), em relação ao mês anterior.
Entre as faixas etárias dos autos leves, a única que apresentou crescimento em julho, na comparação com o mesmo mês de 2015, foi a de 9 a 12 anos de uso, de 10,7%, enquanto os automóveis leves zero quilômetro recuaram 29,8% na mesma base de comparação.
Entre as modalidades de financiamento, a participação do CDC nas vendas financiadas passou de 80,6% para 80,7%. A modalidade continua sendo a mais utilizada pelos consumidores.
Em julho, foram vendidos a prazo 308.718 veículos por meio do CDC, recuo de 18% em relação ao mesmo período de 2015.
O prazo médio de financiamento de autos leves novos e usados subiu de 40,5 meses para 40,8 em julho, em relação ao mesmo período de 2015.