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Motor 2.0 Tigershark Flex estreia no Jeep Compass nas versões Sport, Longitude e Limited

 A FCA – Fiat Chrysler Automobiles – dá um novo passo em seus produtos ao realizar a estreia da motorização internacional 2.0 Tigershark modificado para se tornar flexível em nosso mercado no novíssimo Jeep Compass.

A motorização 2.0 MultiJet Diesel impressionou muito bem no Jeep Renegade, na picape Fiat Toro e também no Compass, mas a dificuldade em oferecer uma melhor relação entre peso e potência no aspecto da motorização flex era o desafio.

Com até 166 cv de potência e 20,5 kgfm de torque, o novo propulsor traciona as rodas dianteiras por meio da eficiente transmissão automática Aisin de 6 marchas.

A gama do Jeep Compass com motor 2.0 Tigershark é composta pelas versões Sport, Longitude e Limited, com os respectivos valores sugeridos de R$ 99.990, R$ 106.990 e R$ 124.990. Há ainda a edição de lançamento Opening Edition, limitada a 500 unidades, que acrescenta importantes itens por R$ 109.490.

[box type=”success” align=”aligncenter” ]Sempre combinado ao câmbio automático de 6 marchas, propulsor recebeu dezenas de alterações para se tornar flexível e rende até 166 cv e 20,5 kgfm.
Trem de força entrega desempenho com refinamento e eficiência energética.[/box]

Mecânica Online – Inédito no Brasil, o Tigershark 2.0 16V Flex tem duplo comando de válvulas no cabeçote e duplo variador de fase, além de uma série de novos componentes concebidos para reduzir o atrito, com foco na melhora de rendimento e operação silenciosa.

Produzido no México com bloco e cabeçote de alumínio, o Tigershark 2.0 é um propulsor de uso global que desenvolve 166 cv de potência a 6.200 rpm e 20,5 kgfm de torque a 4.000 rpm com etanol (159 cv e 19,9 kgfm com gasolina) e está conectado a uma caixa automática de 6 marchas com comandos sequenciais pela alavanca e aletas atrás do volante – a partir da versão Longitude.

Com ampla faixa de torque distribuído desde baixas rotações, o Tigershark oferece 86% de sua força total já a partir dos 2.000 giros, dando mais agilidade ao modelo e prazer ao dirigir.

Para poder rodar com 100% de etanol, o motor recebeu 20 importantes mudanças, entre novos componentes e materiais.

A taxa de compressão, que era de 10,2:1, foi aumentada para 11,8:1, aproveitando ao máximo as características do derivado da cana de açúcar e melhorando a performance com gasolina.

Outra característica é o duplo variador de fase independente, com 60° de curso de atuação. Para se ter uma ideia, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 10,6 segundos com etanol.

O duplo variador de fase também atua positivamente no consumo de combustível, pois reduz as perdas de bombeamento em cargas parciais de aceleração.

Isso ocorre devido a três fatores:

  • expansão total proporcionada pela abertura atrasada das válvulas de escape (comportamento do ciclo Atkinson);
  • recirculação interna dos gases do motor (EGR) pelo fechamento atrasado das válvulas de escape;
  • fechamento atrasado das válvulas de aspiração (característica do ciclo Miller).

Com isso, o consumo com gasolina chega a 8,1 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada.

Os baixos níveis de ruído, vibração e aspereza (NVH) se traduzem em suavidade de funcionamento e são assegurados, entre outros motivos, por eixos balanceadores conduzidos por um tensor de correia otimizado.

Guias de corrente de nylon de baixo atrito e um braço tensor também ajudam a reduzir o NVH, além de contribuírem com a economia de combustível. O sistema de acionamento dos comandos de válvulas, chamado de Silent Chain, tem uma corrente com dentes invertidos que minimizam o ruído, encaixando-se nos dentes das engrenagens.

O Tigershark 2.0 Flex permite partidas a frio com 100% de etanol no tanque, por meio do sistema HCSS, que aquece o combustível com resistências elétricas. Eliminando, desse modo, o tanque auxiliar de gasolina.

O fato de o bloco ser de alumínio impacta positivamente na economia de combustível, pois esse material tem menor inércia térmica. Ou seja: ele leva menos tempo para se aquecer e chegar à temperatura ideal de operação, mesmo nos dias mais frios do ano.

O propulsor foi desenvolvido para ter alta durabilidade, chegando a pelo menos 240.000 km, seguindo as exigências do mercado norte-americano, e é capaz de atender às normas de emissão do Proconve fase 6 e da Euro 6.

Jeep Compass – Um dos muitos aspectos nos quais o Jeep Compass demonstra ser de categoria superior é a dirigibilidade. A suspensão independente nas quatro rodas (McPherson da dianteira e na traseira) tem acerto extremamente refinado em qualquer situação, sobre qualquer terreno, garantindo conforto sem comprometer a estabilidade.

Os avançados amortecedores do Compass são de frequência sensitiva (FSD), adaptando-se a condições diversas de rodagem com precisão e rapidez. O comportamento dinâmico exemplar também se explica pela elevada rigidez estrutural, com 70% do monobloco formado por aços de alta e altíssima resistência.

Controlada pelo volante multifuncional, a direção do Jeep Compass é do tipo elétrica progressiva (EPS) e conta com recursos como o torque de esterço ativo (DST). Em uma situação de emergência, como uma perda de aderência em curva, ele atua de forma a induzir o motorista a esterçar o volante para o lado correto, enrijecendo caso o motorista vire o volante para a direção errada.

[box type=”success” align=”aligncenter” ]Versões Sport, Longitude e Limited foram feitas na medida para atender a diferentes perfis de compradores;

Versões flex do Compass têm oferta de itens de segurança e de comodidade sem precedentes na história da indústria nacional, a exemplo das versões diesel.[/box]

Tecnologia para a segurança – O Jeep Compass dispõe de um conjunto de recursos de segurança jamais visto em um veículo nacional, incluindo itens avançados como controle de velocidade adaptativo (ACC), aviso e prevenção de colisão frontal (FCWp), alerta de mudança de faixa (LDW), farol alto automático (AHB), estacionamento semiautônomo (Park Assist), detector de pontos cegos (BSD) e sete air bags, sendo um de joelhos — estes dois últimos itens são padrão nas versões Limited e Trailhawk.

Entre os principais equipamentos de série de todo Compass há assistente de partida em rampa (HSA), câmera de ré, monitoramento de pressão dos pneus e o controle de estabilidade (ESC) que engloba os sistemas eletrônicos anticapotamento (ERM), de oscilação de reboque (TSC) e os recursos ligados à frenagem, como o EBP, que aproxima as pastilhas dos discos se o motorista tirar o pé do acelerador rápido demais, melhorando o tempo de resposta dos freios, e o assistente de frenagem em pânico (PBA), que aplica automaticamente a força máxima do freio em caso de emergência se o motorista não fizer isso por meio do pedal.

A segurança também aparece de outras formas no novo Compass. A iluminação, por exemplo, recebeu enorme atenção desde a versão inicial, com assinaturas em LED na frente e atrás, que também aumentam a visualização do veículo. Em todas as configurações há luzes diurnas (DRL), faróis de neblina com função cornering (se acendem sozinhos do lado em que se vira o volante em manobras ou em baixa velocidade) e luz traseira de neblina. E nas versões Limited e Trailhawk, os faróis de xenônio são de série.

Magneti Marelli fornece tecnologia flex com partida a frio para o Jeep® Compass – A Magneti Marelli, uma das maiores empresas do setor automotivo mundial, líder em tecnologias para a indústria automobilística e presente no Brasil com todas as suas unidades de negócios, fornece o sistema de partida a frio, batizado de ECS® (Ethanol Cold System), para o novo Jeep® Compass.

A tecnologia, desenvolvida pela divisão Powertrain da sistemista e aplicada nos motores Tigershark 2.0 flex da FCA, é composta por coletor de admissão, corpo de borboleta e válvula canister, galeria de combustível e bicos injetores, além da unidade de controle de aquecimento HCU (Heater Control Unit) e dois aquecedores de combustível.

O desafio dos engenheiros da Magneti Marelli foi desenvolver um sistema alimentado unicamente por etanol e que permite a partida do veículo a baixas temperaturas (até – 8°C). O sistema ECS, além de garantir uma boa partida a frio, reduz sensivelmente as emissões de poluentes, permitindo atingir os novos requisitos de emissões. Outra característica é o baixo consumo de energia (menos de 0,5% da capacidade total da bateria em temperaturas mais baixas).

Além do sistema flex com partida a frio, Magneti Marelli também fornece uma extensa lista de outros componentes para os Jeep Compass, para todas as versões Diesel e Flex.

  • Quadros de instrumentos digitais, da Divisão Eletrônica, nas versões de 7” ou de 3,5”, dependendo do modelo do veículo.
  • Conjuntos de pedais híbridos desenvolvidos pela divisão Comandos Mecânicos, constituídos por plástico e metal, presentes nas versões com câmbio manual e automático do novo Jeep, com o sistema de desarme do pedal do freio, que garante maior segurança ao condutor em caso de colisão frontal.
  • Braços oscilantes, ou bandejas das suspensões dianteiras, com tecnologia mono e dupla espessura, nas versões 4×2 e 4×4, respectivamente, com aços de alta resistência que proporcionam redução de peso dos componentes, mantendo a rigidez. Além dos braços oscilantes, a versão 4×2, com tração dianteira, conta também com subchassis dianteiro e traseiro, enquanto a versão 4×4 conta com subchassi traseiro projetado para garantir maior robustez à suspensão.
  • Da Automotive Lighting, divisão da Magneti Marelli responsável pelos componentes de iluminação externa e um dos líderes mundiais do setor, vem os faróis equipados com módulo elíptico em duas versões: bi-halógeno e bi-xenon (HID – high intensity discharge technology). Guias de luz em LED, com as funções de posição e DRL (daytime running light), completam o sistema de iluminação dianteiro. Na parte posterior do Jeep Compass, as lanternas, separadas entre carroceria e tampa do porta-malas, são equipadas com guias de luz em LED. Esse conjunto de faróis e lanternas garante a identidade visual do veículo e proporciona os melhores níveis de iluminação, durante o dia e principalmente à noite, contribuindo com a segurança, não somente dos ocupantes do veículo, mas também de pedestres e demais motoristas.
  • Coletor de escapamento com conversor catalítico integrado (sistema hot end), da divisão Sistemas de Exaustão, responde por menores índices de emissões de poluentes. E o sistema completo de escapamento é produzido com tecnologias que garantem o conforto acústico e proporcionam redução de peso, fator importante para a redução do consumo de combustível.
  • Tanque de combustível multilayer, da divisão Plásticos, marca presença com tecnologia que garante menor evaporação de combustível, reduzindo as emissões, além de ser mais resistente a impactos, característica que eleva os níveis de segurança geral do automóvel.
  • Novo modelo Jeep também receberá diversos componentes produzidos pelas Joint Ventures estabelecidas entre a Magneti Marelli e as empresas Faurecia (FMM) e Prima Sole (SPMM) para atuar exclusivamente no fornecimento para a fábrica de Goiana. A FMM fornecerá console central, painéis de instrumentos e painéis de portas fabricados com a tecnologia de espumação e IMG (In Mold Graining), que proporcionam um habitáculo de nível superior, mais aconchegante e confortável. Os para-choques dianteiro e traseiro, o aerofólio e a barra de luz traseira, todos pintados na mesma cor do carro, também virão da FMM. A SPMM fornecerá componentes plásticos de acabamento interno e externo, completando a gama dos itens fornecidos pelas JVs para o novo Jeep Compass.

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