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Projeto Arara Azul concorre ao Prêmio Nacional da Biodiversidade

Reconhecido nacional e internacionalmente, o projeto Arara Azul concorre a mais um prêmio.

A iniciativa referência em atividades de conservação de espécies, apoiada pela Fundação Toyota do Brasil, é finalista da segunda edição do Prêmio Nacional da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, nas categorias Sociedade Civil e Júri Popular.

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A primeira será definida por meio de uma comissão julgadora que analisará os critérios de efetividade da ação quanto ao estado de conservação da espécie, impacto ambiental e social e inovação.

A segunda categoria está aberta ao público por meio de votação eletrônica. Para votar acesse o endereço: http://pnb.mma .gov.br/juri_popular/ .

A cerimônia de entrega ocorrerá em Brasília, dia 22 de maio, data de celebração do Dia Internacional da Biodiversidade.

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“Ser finalista nessa premiação é uma forma de reconhecimento ao nosso compromisso diário em proteger a arara-azul, bem como, diversas outras espécies que convivem com essa ave. Pedimos o apoio de toda a população para que votem no projeto Arara Azul, será uma forma de colaborar com a nossa missão e também evidenciar para todo país a riqueza da biodiversidade de Mato Grosso do Sul”, explica a presidente do Instituto Arara Azul, Neiva Guedes.

A intensa dedicação à causa é um trabalho de 27 anos. No fim da década de 1980, especialistas estimavam apenas 1.500 indivíduos no Pantanal.

Hoje, com a importante contribuição do Projeto Arara Azul, são mais de 5.000 indivíduos no Pantanal, na área que inclui os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Bolívia.

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Em 2014, a arara-azul saiu da lista nacional de animais em extinção, de acordo com Ministério do Meio Ambiente.

Apesar das conquistas no Brasil, a espécie ainda permanece na lista vermelha das espécies ameaçadas, elaborada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês), pois seu alto grau de vulnerabilidade exige cuidados especiais para a sua conservação na natureza.

“Os estudos não podem parar. Para realmente mantermos a conservação é preciso continuar estudando as relações biológicas, as interações ecológicas e a dinâmica do meio em que vivemos” lembra Neiva Guedes, que é também professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Uniderp.

No total, a iniciativa monitora aproximadamente 3.000 aves, que vivem em 745 ninhos, cadastrados por 57 fazendas, situadas em Miranda, Aquidauana e Bonito (MS) e na região de Barão de Melgaço (MT).

Boa parte dos ninhos está localizada em regiões de difícil acesso, por isso a importância das picapes Hilux com tração 4X4, cedidas pela Fundação Toyota.

Os veículos permitem às equipes de biólogos transportarem suprimentos e todos os equipamentos necessários à realização dos trabalhos de campo.

 

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