A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou durante coletiva de imprensa, o desempenho do setor automotivo no mês de junho e do acumulado de 2017.
Para todo o setor da Distribuição de Veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), o mês de junho apresentou retração de 3% em relação a maio (277.194 unidades em junho, contra 285.757 no mês anterior).
Na comparação entre os meses de junho 2017 e o mesmo mês de 2016, o setor teve alta de 5,15%.
De acordo com a Fenabrave, no acumulado do ano, houve baixa de 5,48% para todos os setores somados.
No primeiro semestre de 2017 foram emplacadas 1.505.453 unidades, contra 1.592.711 no mesmo período de 2016.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, ficaram praticamente estáveis, com leve queda de 0,47% em junho em relação ao mês anterior.
Foram emplacadas 189.229 unidades, contra 190.122 em maio de 2017. Se comparado com junho do ano passado (166.416 unidades), o resultado aponta alta de 13,71%.
No acumulado do ano, esses segmentos cresceram 4,25%.
Foram comercializadas 991.475 unidades no 1º semestre de 2017, contra 951.098 no mesmo período de 2016.
Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., apesar do mês de junho ter tido um dia útil a menos (21 dias contra 22 dias em maio), o crescimento da média diária, em 4,5% para automóveis e comerciais leves, que chegou a 9 mil unidades emplacadas, praticamente anulou este efeito.
“O mês de junho mostrou-se bastante agitado politicamente, gerando, inclusive, uma pequena queda nos índices de confiança de curto prazo. Porém, isso não afetou a tendência de melhora, resultando num encerramento de 1º semestre positivo em 4,25%”, declarou.
Projeções Revisadas:
Durante a coletiva de imprensa, a Fenabrave apresentou novas projeções para o ano 2017. Com base nos estudos realizados pela Federação, o setor como um todo deverá apresentar pequena queda em 2017, chegando a -1,6% para todos os segmentos somados.
Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a expectativa é de alta de 4,3% sobre os resultados.
Já para caminhões e ônibus, a Fenabrave projeta retração de 10,2%, sendo -11,5% para caminhões, -5,5% para ônibus e -7,1% para implementos rodoviários.
O segmento de motocicletas, que vem sofrendo sucessivas quedas desde a crise de 2008, deverá apresentar retração estimada em 13,5%.
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