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Código de Trânsito Brasileiro completa 20 anos e tecnologia se torna aliada na formação de motoristas

A tecnologia vem transformando a vida da sociedade nas últimas duas décadas.

Há 20 anos, o modelo StarTAC era o destaque quando se falava de telefone celular.

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Enquanto isso, a internet buscava se popularizar e a maioria dos brasileiros que queriam se aventurar na rede mundial de computadores precisavam usar o modelo discado.

Também há 20 anos, com a aprovação da Lei 9.503, de 23 de setembro, foi instituído o novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A então novidade trouxe importantes mudanças e evoluções, como a que permitiu às cidades assumir a gestão da área do trânsito.

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No caminho até 2017, adequações foram feitas na lei e também surgiram resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), além de iniciativas estaduais por parte dos Detrans.

Todas sempre visando modernizar o processo de formação de motoristas e mirando a redução dos acidentes e mortes no trânsito no país.

Um dos avanços é a utilização do simulador de direção veicular.

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“O equipamento agregou muito ao processo de formação, porque trouxe a experiência e o conhecimento que dificilmente o aluno viveria nas aulas práticas”, destacou Sheila Borges, especialista em simuladores de direção e diretora de produtos da ProSimulador, empresa que desenvolve a tecnologia.

A implantação do sistema de monitoramento das aulas práticas de direção foi outro auxílio tecnológico nesse processo. Estado modelo no uso desse tipo de ferramenta foi o Rio Grande do Sul.

Esses avanços trazidos pela tecnologia passaram a fomentar discussões em torno de uma atualização na Resolução 168, do Contran, que aborda o processo de formação e a especialização de condutores no país.

“Essa nova leitura vem para formar novos condutores ao olhar para a necessidade de cada um, principalmente quando foca em cada categoria com atenção especial. É preciso mostrar aos condutores a aplicabilidade do conteúdo técnico que é exigido pelas resoluções e torná-lo mais interessante com o apoio da tecnologia”, comentou Claudia Moraes, especialista em educação digital e diretora de produtos da Procondutor, desenvolvedora de conteúdo voltado à educação digital adotado na etapa teórica aplicada pelos CFCs.

A utilização do modelo EAD nos cursos de reciclagem de condutores infratores e atualização da renovação da CNH, por exemplo, é adotada no estado de São Paulo desde 2004.

O ensino híbrido (presencial e a distância), por sua vez, já alcança o curso de 1ª habilitação em algumas regiões.

Em uma sociedade cada vez mais conectada, explorar essa inovação em favor da segurança no trânsito é o caminho em busca de engajamento do aluno, inserindo os conteúdos necessários para formar um motorista consciente em canais aos quais ele está familiarizado.

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