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Quatro mitos e verdades sobre motores eletrônicos em máquinas agrícolas

A Valtra, referência global em fabricação de máquinas agrícolas, relançou em 2017 todo o portfólio de produtos acima de 101 cv, agora com motores eletrônicos, como motores diesel com sistema de injeção eletrônica.

Como a nova tecnologia pode levantar algumas dúvidas do produtor rural, Ricardo Huhtala, diretor da fábrica de tratores Valtra e motores AGCO Power, preparou uma lista com mitos e verdades para auxiliar na escolha da máquina ideal.

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  1. Os motores eletrônicos consomem mais combustível.

Mito. Os motores eletrônicos AGCO Power oferecem maior controle da combustão por meio de um módulo eletrônico de gerenciamento no motor, que monitora instantaneamente os parâmetros de ar, combustível, pressão e temperatura.

Isto significa que o motor sempre buscará a faixa de menor consumo de combustível dependendo da carga aplicada à máquina.

  1. A manutenção em motores eletrônicos é mais fácil.

Verdade. Os motores são equipados com sistemas de alerta, diagnóstico e proteção, evitando quaisquer possíveis danos provocados por má operação ou peças desreguladas.

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Além disso, os concessionários Valtra possuem softwares específicos que se comunicam com os motores, garantindo avaliações rápidas e precisas no momento da revisão.

Para completar, como a manutenção é efetuada de forma orientada, o tempo de parada do equipamento é reduzido, aumentando sua disponibilidade no campo.

  1. É preciso abastecer os motores eletrônicos com Arla 32 (ureia).

Depende. Na realidade, estes motores devem ser abastecidos com Diesel S10 ou S500, para que assim consigam atender a nova legislação ambiental Proconve MAR-1, que entrou em vigor para máquinas acima de 101 cv em 1º de janeiro de 2017.

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Entretanto, o reagente líquido Arla 32 deve ser utilizado nas máquinas Valtra acima de 250 cv, que utilizam motores eletrônicos com tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva).

O composto de água e ureia, que deve ser colocado em um tanque adicional já equipado na máquina, reage nos gases de escape para neutralizar a geração de óxido de nitrogênio.

Já as máquinas Valtra com potência abaixo de 250 cv são equipadas com motores com tecnologia iEGR (Recirculação Interna do Gás de Escape), que controla a emissão de poluentes com um sistema de recirculação interna dos gases, sem qualquer mudança no layout do motor. Neste caso, não é necessário o uso do Arla 32.

  1. Motores eletrônicos não trazem benefícios no dia a dia do campo.

Mito. Além da redução no consumo de combustível, testes utilizados pela Valtra permitem o monitoramento do desempenho em tempo real, resultando em melhor análise das condições do motor durante funcionamento, o que, por sua vez, melhora a eficiência e disponibilidade do equipamento.

Outro benefício é a conectividade com a tecnologia Fuse® Connected Services, programa de pacotes de serviços conectados da AGCO com monitoramento à distância.

Dessa forma, o proprietário e o concessionário podem verificar em seu smarthphone ou tablet as condições de operação da máquina, antecipando manutenções para prevenir qualquer queda em produtividade.

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