A nova transmissão automática Steptronic, de dupla embreagem e sete marchas é, sem dúvida, um dos principais destaques da lista de equipamentos dos novos MINI Cooper Hatch, de 3 e 5 portas, e Cabrio, lançados no país recentemente.
Entre os principais atributos desta nova tecnologia estão as trocas de marcha extremamente rápidas, o alto grau de conforto durante as viagens e a eficiência otimizada no consumo de combustível.
Estas características peculiares contribuem para ressaltar um perfil ainda mais esportivo dos novos MINI Hatch e Cabrio, além de assegurar uma condução ainda mais dinâmica e um prazer de dirigir potencializado.
A nova transmissão de dupla embreagem é acionada por meio da nova alavanca seletora eletrônica, que retorna sempre à posição original, automaticamente, após o motorista selecionar o modo de condução (D), a posição neutra (N) ou a marcha a ré (R).
O freio de estacionamento é ativado automaticamente apertando o botão ‘P’, situado no topo da alavanca.
Já o modo ‘S’ (Sport) pode ser acionado a partir da posição D, deslocando a alavanca para a esquerda.
Ele permite um estilo de condução particularmente esportivo, além de possibilitar engates manuais.
O gerenciamento eletrônico da nova transmissão de dupla embreagem também permite mudanças baseadas em dados de navegação e além de auxiliar a função start/stop nas reduções do consumo de combustível e dos níveis de emissões de poluentes.
Manuseio herdado do automobilismo para proporcionar maior prazer ao volante-A arquitetura da transmissão de dupla embreagem foi herdada diretamente do automobilismo.
E assim como nas pistas de corrida, ela permite que os motoristas de um legítimo MINI acelerem de forma altamente dinâmica e sem perda de torque.
O condutor pode manter o pedal do acelerador pressionado enquanto o gerenciador da transmissão define, em apenas algumas frações de segundo, os pontos de mudança de marcha de forma precisa para melhor aproveitamento das faixas de torque com menor perda possível para um desempenho excelente.
Isso é possível devido à estrutura específica da transmissão de dupla embreagem.
Ela combina dois eixos primários em uma única caixa.
O componente principal do sistema consiste de duas embreagens, refrigeradas a óleo: uma delas é responsável pelas relações de transmissão pares (2, 4, 6), enquanto a outra é encarregada pelas ímpares (1, 3, 5, 7) e pela marcha a ré.
As embreagens trabalham de forma escalonada e interagem quando acelerações/desacelerações são necessárias.
Se o veículo estiver em terceira marcha, por exemplo, a transmissão de força ocorre por meio da embreagem ativa e do eixo primário para as relações de transmissão ímpares.
Ao mesmo tempo, o gerenciador da transmissão assegura que a próxima marcha – neste caso a quarta – já esteja previamente engatada no eixo primário responsável pelas relações de transmissão pares.
Em seguida, a embreagem da terceira marcha é desacoplada para que a da quarta marcha seja engatada.
Isso acontece simultaneamente com a menor interrupção de tração possível.
O gerenciador da transmissão sabe qual é a marcha certa-Para acionar a marcha ideal no momento certo, o sistema de gerenciamento eletrônico da nova transmissão de dupla embreagem analisa permanentemente as intenções do motorista e a situação durante o deslocamento.
Esta análise considera a posição do acelerador, os giros do motor, a velocidade e o modo de condução MINI.
Como resultado, rápidas trocas de marcha podem ser feitas para responder da melhor forma às mudanças repentinas das condições ao volante.
Se a aceleração tiver que ser interrompida inadvertidamente, por exemplo, a transmissão de dupla embreagem não leva mais do que uma fração de segundo para disponibilizar a marcha logo abaixo em vez de engata-la imediatamente acima.
As trocas simultâneas de marcha tornam as acelerações e desacelerações não apenas mais rápidas, mas também mais suaves.
Em termos de acústica, as trocas só são percebidas em rápidas sequências de redução – também observadas em acelerações mais fortes.
Sete marchas para maior prazer de condução e maior conforto-O aumento do número de marchas em comparação à transmissão manual, de seis velocidades, beneficia tanto o estilo esportivo como o conforto na condução.
As sete marchas da transmissão de dupla embreagem permitem uma ampla distribuição de relações, reduzindo assim as diferenças na velocidade do motor entre as várias posições de engate.
Com uma relação direta com o motor, característica típica de uma transmissão de dupla embreagem, os pequenos saltos da rotação proporcionam uma condução particularmente intensa durante a aceleração.
Isso se aplica às mudanças automáticas nos modos ‘D’ e ‘S’, bem como nas trocas feitas manualmente com a alavanca na posição ‘M’.
No modo ‘S’, as mudanças de marcha ocorrem com o motor em regime de giro mais alto e com o aumento das relações de mudança.
No modo ‘S’, o motorista também pode mudar espontaneamente para o modo manual.
Aqui, a seleção manual de marchas é sequencial.
No modo automatizado, a diversão ao volante também pode ser aprimorada ao vincular o gerenciamento de transmissão ao sistema opcional de navegação MINI.
A unidade de controle da transmissão de dupla embreagem é capaz de utilizar os dados de navegação para adaptar a estratégia de mudança à situação da estrada.
Ao aproximar-se de uma curva ou cruzamento, por exemplo, uma redução de marcha é feita de forma antecipada para que a frenagem do motor seja utilizada na desaceleração.
Ao passar por duas curvas em sequência, a marcha engatada após a redução é mantida, de modo a evitar qualquer movimento em falso e garantir que a marcha ideal esteja disponível para uma aceleração poderosa ao sair da curva.
E assim como um sistema de conversor de torque convencional, a transmissão de dupla embreagem também oferece uma função de arrasto que permite uma leve compensação sem que o acelerador seja acionado, aumentando assim o conforto ao manobrar ou em congestionamentos, quando o anda e para é constante.
O volante com pêndulo centrífugo integrado, proporciona um comportamento favorável ao dirigir em baixas rotações: equilibra o desnível rotacional caso haja uma demanda repentina de torque, promovendo conforto vibracional e acústico ao acelerar.