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Equipes brasileiras se destacam nos EUA em competição global de eficiência energética

Estudantes universitários de vários países do continente americano se reuniram, na última semana, em Sonoma, na Califórnia, para disputar a Shell Eco-marathon Americas.

A competição, realizada globalmente pela empresa anglo-holandesa, desafia jovens a construir protótipos de carros que percorram, em uma pista montada exclusivamente para o evento, a maior distância com a menor quantidade de energia.

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A equipe Milhagem UFMG Elétrico, da Universidade Federal de Minas Gerais, conquistou o segundo lugar – entre 27 participantes e 17 classificados – na categoria Protótipo Bateria Elétrica.

Com o result ado de 227 km/kWh, o grupo levou para casa o prêmio de US$ 2 mil em dinheiro.

“Ser a segunda equipe mais eficiente do continente é mostrar o que a UFMG e o Brasil são capazes, além de também reforçar a importância de se investir em pesquisa e educação. Para nós, da equipe Milhagem UFMG, é ver nosso esforço diário ser recompensado com um grande resultado, é ver a equipe crescendo e evoluindo. Nos sentimos muito gratos e orgulhosos de fazer parte disso. Que venham os próximos desafios”, diz Luíza Oliveira, capitã do time mineiro.

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A Drop Team, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), ficou em terceiro lugar – entre 22 participantes e 10 classificados – na categoria Protótipo Combustão Interna, onde competem veículos movidos a etanol, diesel e gasolina, combustível usado pelo time.

Com o desempenho de 543km/l, a equipe recebeu US$ 1,5 mil e já pensa na competição do próximo ano.

“A sensação de dever cumprido não tem preço, mas todos os integrantes ficaram com um gostinho de que poderíamos ter conseguido a primeira colocação. Sabemos que é possível e, agora, pensaremos na etapa do Brasil para, em 2020, estar em solo americano novamente e atingir o tão sonhado título”, afirma Gabriel Salini, capitão da Drop Team. Realizado desde 2016 com equipes de toda a América Latina, o evento brasileiro funciona como uma etapa classificatória para a competição americana.

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Outro destaque em Sonoma foi a Pato a Jato, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que recebeu o prêmio Off-track na categoria Design de veículo – Protótipo, com um reconhecimento em dinheiro de US$ 3 mil.

A equipe usou uma resina ecológica baseada em plantas e material biodegradável feito com uma impressora 3D, além do carro ter sido pintado de amarelo, que reflete melhor a luz do que as cores escuras, diminuindo a temperatura interna do veículo.

O time também conquistou menção honrosa nas categorias Segurança e Comunicação.

Shell Eco-marathon Brasil-Em sua primeira edição, em 2016, a etapa brasileira da Shell Eco-marathon reuniu mais de 300 participantes (entre estudantes e professores) divididos em 36 equipes.

Já em 2017, foram 40 equipes inscritas de oito estados brasileiros e uma do México.

No ano passado, 45 times estiveram na cidade carioca, entre jovens de vários estados do Brasil, além de representantes da Argentina, México e Equador.

O próximo encontro no país está previsto para setembro deste ano e a expectativa é receber grupos de toda a América Latina para competirem nas categorias Etanol, Gasolina e Bateria Elétrica.

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