Entre 2003 e 2018, a quantidade de água utilizada por veículo no processo de fabricação da General Motors no Brasil reduziu em 76%.
Ou seja, hoje é utilizado um quarto do volume de água para fabricar um carro na empresa em comparação ao que era necessário há 15 anos.
A evolução se deve à busca contínua da companhia para reduzir o consumo de recursos naturais, implementando diversas novas tecnologias em suas operações ao redor do mundo.
Entre as iniciativas, estão ações tanto para diminuir o consumo, como para aumentar o reuso da água.
“Somente em 2018, reutilizamos 121 milhões de litros de água nas nossas operações no Brasil. Esse volume é suficiente para encher 50 piscinas olímpicas”, afirma Glaucia Roveri, gerente de Energia e Utilidades da GM América do Sul.
“Nossos times têm foco contínuo na busca pela redução de consumo ou aumento do reuso da água. A questão não é só a preservação de um recurso natural, mas também de conservação de algo que é essencial para o consumo das comunidades”, complementa.
O projeto de reuso de água da companhia foi repaginado em 2015, com inovações como a conexão de novos pontos de consumo, resultando em um aumento de 162% no reuso de água entre 2015 e 2018.
Sete décadas de preservação dos recursos hídricos-Desde o início da década de 40, a GM já se preocupava com a preservação dos recursos hídricos e efetuava o tratamento primário de seus esgotos através de um sistema biodigestor.
Nos anos 50, a General Motors Brasil construiu sua primeira estação de tratamento de água (ETA) captando água de um córrego e utilizando para fins não potáveis.
Na década de 70, no complexo industrial de São José dos Campos, a GM inaugurou a maior Estação de Tratamento de Efluentes da companhia no Brasil, com tratamento de efluentes por processos físico químicos e biológicos.
Nos anos 80, com a implantação do novo sistema de tratamento de efluentes em São Caetano do Sul, foi inaugurado o primeiro processo de reuso da água proveniente do sistema industrial.
Todas as fabricas da GM têm processos de tratamento de efluentes, São Caetano por exemplo, possui o sistema de tratamento físico químico convencional.
Como é uma água industrial tratada, é utilizada em processos como, por exemplo, os da torre de resfriamento, lavagens de equipamentos e as descargas de sanitários.
Em Joinville, a instalação foi construída com um conceito de nova fábrica, certificada LEED Gold.
O prédio foi pensado para adotar as tecnologias mais atuais e já contou com o reuso de água do efluente tratado na unidade.
Todo o esgoto gerado é tratado através de um jardim filtrante, sistema que não utiliza produtos químicos e é feito de forma natural sem uso de aeradores.
Este sistema é seguido por um processo de tratamento físico químico com osmose reversa, que é uma membrana extremamente fina, que retém todos os poluentes e somente deixa passar a água que contem elevado teor de pureza, e é utilizada para fins não potáveis, como processo industrial, sanitários, irrigação, jardinagem e lavagem de pisos.