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McLaren faz testes finais em novo supercarro híbrido de alto desempenho

Seminário da AEA apontou diretrizes e principais preocupações de toda a cadeia envolvida na produção, distribuição e consumo de combustíveis no País A crescente aceitação do mercado pelos sistemas flex, com o conseqüente aumento do consumo interno de álcool, o desenvolvimento de novas tecnologias e os investimentos de entidades e do Governo para aprimorar a qualidade dos combustíveis são alguns dos fatores que têm contribuído para a evolução da matriz energética brasileira.

Estes e outros aspectos relacionados ao tema foram abordados pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva no seminário “Combustíveis, Lubrificantes e Aditivos: Panorama Automotivo do Brasil”, promovido recentemente pela entidade.

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“Nosso objetivo foi convocar os diversos segmentos para que apresentassem sugestões limpas, seguras e econômicas para o futuro dos transportes no Brasil”, comenta Francesco Palombo, coordenador da Comissão Técnica de Combustíveis, Lubrificantes e Aditivos da AEA e do evento.

Tecnologias propostas – A utilização dos sistemas Flex foi um dos temas debatidos no evento. Segundo estimativas apresentadas pela Unica – União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, a frota de veículos flex deve aumentar dez vezes nos próximos cinco anos, hoje estimada em 650 mil unidades.

O Brasil é o maior produtor mundial de álcool com 15,5 bilhões de litros ao ano, o que representa 36% de participação no mercado global.

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O País pode e deve apostar no álcool, pois conta com estrutura para suportar a demanda interna e para aproveitar o consumo automotivo de países como Índia e Estados Unidos.

Outra tecnologia que deve se expandir nos próximos anos é o GNV (Gás Natural Veicular), que se mostra um ótimo combustível alternativo.

Com uma média mensal de 22 mil conversões em todo o País, os automóveis de passeio movidos a gás somam 930 mil unidades e consomem por dia 4,6 milhões/m3 em substituição à gasolina e álcool.

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Para atender o desafio de reduzir a importação de óleo diesel e as emissões em grandes centros urbanos, empresas do setor estão investindo em formas de adequar o GNV aos veículos pesados e às características motoras de ônibus e caminhões.

Nesse sentido, foram apresentados estudos para oferecer ao mercado nos próximos anos um sistema Diesel-Gás que trabalhe com as duas alimentações.

Diversos palestrantes defenderam também o uso parcial do biodiesel, que possui vantagens sociais, ambientais e de mercado.

A ser adicionado na proporção de 2% ao óleo diesel já neste ano, o combustível deve ser consumido no volume anual de 1 bilhão de litros.

Preocupações com a qualidade final – A adulteração dos combustíveis e a sonegação de impostos são os principais problemas apontados pelo setor que contribuem para reduzir a qualidade nas bombas e para a perda de competitividade da distribuição no País.

No caso do álcool hidratado, ocorre a adição de água acima do estipulado. Já no álcool anidro é adicionada água em sua composição.

A venda diretamente pela usina aos postos, sem passar pela distribuição, e a sonegação de ICMS também prejudicam o combustível.

Segundo informações do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), o custo médio de um litro de álcool em São Paulo, sem as margens de lucro, é de R$ 1,09.

Entretanto, 20% dos postos do Estado vendem o combustível abaixo desse valor. Em relação à gasolina, ocorre a adição de álcool acima dos 25% previstos em lei e a mistura de solventes, sem contar a sonegação de impostos.

O mercado nacional compra um excesso de 500 milhões de litros anuais de solventes, que são desviados para uso na gasolina.

Isso acontece pois, apesar de mais caros, os solventes contam com menor tributação, o que rende um preço final menor do que o da gasolina.

As propostas apresentadas pelo Sindicom incluem a uniformização das alíquotas de ICMS no País, que hoje são cobradas em diferentes porcentagens em cada estado; o aumento da tributação dos solventes; o acompanhamento pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) das vendas de álcool pelas usinas, como já é feito com as distribuidoras; o confisco do combustível adulterado e a reforma tributária.

O seminário também apresentou as ações previstas pela Petrobras para aprimorar a qualidade dos combustíveis a partir da redução do teor de enxofre.

Para tanto, a empresa tem um plano de investimento global até 2010 de US$ 53,6 bilhões. Deste total, cerca de US$ 3,26 bilhões serão exclusivamente destinados à instalação de novas unidades de desulfurização de gasolina e diesel.

Com isto, a capacidade de tratamento dos combustíveis será elevada aos níveis dos países desenvolvidos, permitindo o lançamento de combustíveis com 50 ppm de enxofre no mercado brasileiro.

A introdução destes produtos de reduzido teor de enxofre atende à evolução da tecnologia automotiva, devendo ser discutida com os diversos segmentos afetados pela sua produção, uso e distribuição, que aguardam a coordenação da ANP para a regulamentação destes combustíveis.

O primeiro supercarro High-Performance Hybrid (HPH, híbrido de alto desempenho) de produção em série da McLaren Automotive entrou nos estágios finais de seus programas de desenvolvimento e testes, que incluem rodagem em vias públicas.

Com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2021, o novo supercarro, denominado internamente como “P16” em sua fase de projeto, abrirá uma nova era de eletrificação e estará posicionado, na linha McLaren, entre o McLaren GT e a atual Super Series.

A McLaren São Paulo, importadora oficial da marca, trabalha para ter o modelo à venda no Brasil poucas semanas depois do lançamento oficial no exterior.

“Estamos acompanhando atentamente o desenvolvimento deste carro. Por seu desempenho e estilo, temos certeza de que ele terá tudo para fazer muito sucesso no mercado brasileiro. Por ser o primeiro McLaren híbrido a chegar ao Brasil sob importação oficial da McLaren São Paulo, estamos preparando e treinando nossas equipes de vendas, comunicação e pós vendas para oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes”, destaca Bruno Bonifacio, General Manager da McLaren São Paulo.

O novo supercarro será o primeiro McLaren construído em uma nova estrutura de fibra de carbono, batizada de McLaren Carbon Lightweight Architecture (MCLA, Arquitetura de Carbono de Baixo Peso McLaren). Otimizada para motorizações híbridas de alto desempenho e tecnologias de propulsão de última geração, a arquitetura eleva as tecnologias pioneiras de chassis leves da McLaren a novos patamares, explorando a vantagem da empresa em engenharia superleve – um benefício que tem suas raízes nas origens da marca em competições.

Projetada, desenvolvida e produzida no Reino Unido no moderno McLaren Composites Technology Center (MCTC, Centro de Tecnologia de Compostos da McLaren) de £50 milhões na região de Sheffield, a estrutura totalmente nova e adaptável apoiará a próxima geração de supercarros híbridos da McLaren que chegará ao mercado no próximos anos.

O trem de força Hybrid de alto desempenho, que apresenta um motor de combustão interna V6 totalmente novo, oferece níveis surpreendentes de desempenho e uma experiência de pilotagem excepcionalmente intensa, além de fornecer capacidade de propulsão totalmente elétrica de médio alcance.

“Este supercarro totalmente novo da McLaren é a destilação de tudo o que fizemos até agora; tudo o que aprendemos e alcançamos”, comenta Mike Flewitt, CEO da McLaren Automotive.

“Este é um novo tipo de McLaren para uma nova era, um carro extraordinário carro que oferece desempenho incrível, bem como uma gama totalmente elétrica capaz de cobrir a maioria das viagens urbanas. Vemos este novo McLaren como um verdadeiro supercarro de ‘próxima geração’ e mal podemos esperar para mostrá-lo aos clientes.”

O supercarro de “próxima geração” totalmente novo da McLaren utiliza toda a experiência tecnológica para projetar, desenvolver e construir os hipercarros e supercarros superleves mais inovadores e desejáveis do mundo.

“Para nós, a tecnologia híbrida e o baixo peso caminham lado a lado para obter um melhor desempenho e também veículos mais eficientes”, explica Flewitt.

“Nossa experiência em compósitos leves e fabricação de fibra de carbono, combinada com nossa experiência em tecnologias de bateria de ponta e sistemas de propulsão híbridos de alto desempenho, nos coloca em uma posição ideal para fornecer níveis de direção eletrificada de alto desempenho que até agora eram simplesmente inatingíveis .”

O novo supercarro híbrido ficará entre o GT e o 720S na linha da McLaren e sua introdução fortalecerá ainda mais a presença da empresa no segmento de supercarros.

A designação Sports Series, introduzida em 2015 com o lançamento do 570S, cessa no fim deste ano com a produção da última unidade do 620R de tiragem limitada inspirado no GT4.

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