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Incentivo a veículos elétricos volta a crescer após crise da COVID-19

Ao lado de outros países da América Latina, Brasil avança com projetos de eletrificação que visam sustentabilidade e melhor gestão das frotas

A crise mundial da COVID-19 deixou novamente o assunto mobilidade em alta entre investidores e governos na América Latina.

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Com as inúmeras quarentenas impostas durante longos períodos, foi possível observar uma redução na emissão de poluentes tendo em vista que as pessoas deixaram de usar massivamente os seus veículos.

Esse comportamento fez com que se intensificasse os investimentos em frotas elétricas para que a emissão de CO2 fosse reduzida.

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Um projeto que serve como modelo é o “Noronha Carbono Zero”, uma regulamentação aprovada em 2020. A norma prevê que a partir de 2022 somente veículos elétricos serão autorizados a entrar no arquipélago e que, em 2030, toda a frota movida a gasolina, álcool e óleo diesel deverá deixar a ilha.

O Governo local fechou uma parceria com montadora para disponibilizar carros elétricos que auxiliarão na administração do badalado destino turístico.

Além do arquipélago de Pernambuco, outras regiões do Brasil estão investindo neste mercado. A empresa chinesa BYD começou a produzir baterias de fosfato de ferro-lítio, utilizada em ônibus elétricos feitos em Campinas (SP), em sua fábrica no Polo Industrial de Manaus.

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Outro exemplo é Volkswagen, que modificou sua firma em Resende (RJ) e já começou a produzir caminhões totalmente elétricos.

Ainda no último ano, um grupo de 17 fabricantes e investidores assinaram um acordo de USD 1 bilhão para a implementar cerca de 3 mil ônibus elétricos em quatro cidades da América Latina: São Paulo, Santiago (Chile), Medellín (Colômbia) e Cidade do México.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), as empresas de energia Enel e EDP e as fabricantes BYD, Eletra e Foton estão entre as participantes.

O Brasil, por sua vez, traçou novas metas na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática. O país tem como meta reduzir suas emissões em 43% até 2030 e chegar na neutralidade de carbono em 2060.

Em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (conhecida como NDC, sigla em inglês), o país menciona, sem muitos detalhes, que vai aumentar a produção de biocombustíveis para o transporte.

Para realizar a avaliação de adequação de veículos elétricos, bem como a transição e a operação das frotas elétricas de forma eficaz, a telemática é uma solução que tem se destacado ao redor do mundo.

Por meio de um dispositivo conectado aos veículos, como o da Geotab, líder global em telemática e gestão de frota, há a captação de dados e avaliação deles, incluindo a forma de dirigir dos motoristas, para que as melhores práticas sejam aplicadas, haja o melhor uso da bateria e aumente a capacidade da frota.

Juntas, a tecnologia e a inovação chegam aos asfaltos adicionando maior economia, reduzindo os poluentes e ampliando a efetividade das frotas.

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