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Brasil é destaque entre os centros de desenvolvimento de engenharia da Ford no mundo

Centro de Desenvolvimento brasileiro conta com 1.500 profissionais sendo um dos nove da empresa no mundo e está entre os maiores e mais completos do Hemisfério Sul, atuando em projetos globais voltados ao futuro da mobilidade, incluindo veículos elétricos, autônomos e conectados

A indústria automotiva global vive um momento de grande transformação e a Ford enxergou nesse cenário a oportunidade de exportar um produto muito valorizado hoje no mercado: conhecimento.

Com isso, os 1.500 profissionais do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil, sediado na Bahia, passaram a atuar em projetos de ponta voltados ao futuro da mobilidade, como veículos elétricos, autônomos e conectados.

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Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul, apresentou a nova estrutura desse centro, ampliado recentemente com a contratação de 500 profissionais e que trabalha integrado ao ecossistema global de inovação da Ford na criação das tecnologias que vão moldar o futuro da mobilidade – veja o vídeo.

“A inovação contínua é o diferencial entre as empresas que vão crescer e as que vão desaparecer neste mundo em constante mudança. Isso nos leva a outro grande desafio: a demanda cada vez maior por engenheiros e especialistas. Vimos nesse cenário a oportunidade de ampliar nossa atuação com a exportação de serviços de engenharia para os principais mercados da Ford no mundo, aproveitando a criatividade, versatilidade e a sólida experiência em custos dos nossos profissionais”, diz Daniel Justo. “O capital humano é a chave para um futuro promissor; por isso, todo centro de desenvolvimento, pesquisa e inovação de sucesso também necessita ter, dentre suas atividades principais, a atração, geração e retenção de talentos”, completa.

O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil é um dos nove da empresa no mundo e está entre os maiores e mais completos do Hemisfério Sul. Nos últimos meses, as demandas por serviço cresceram em volume e complexidade e, atualmente, 85% do trabalho é focado em projetos globais.

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“Hoje, nosso Centro de Desenvolvimento opera como uma unidade de negócio autossustentável, com uma expectativa de receita de R$ 500 milhões este ano para a Ford no Brasil”, destaca o executivo. “Isso mostra que a engenharia brasileira é extremamente competitiva e que vale a pena investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação em nosso país.”

Estrutura completa – O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil tem uma tradição de mais de 20 anos. Sua moderna e completa estrutura inclui a sede em Camaçari e o hub de ideação em Salvador, na Bahia; o Centro de Desenvolvimento e Testes em Tatuí, São Paulo; e uma estrutura em Pacheco, na Argentina, que tem como foco a melhoria contínua da qualidade da Ranger.

A sede em Camaçari tem uma área total de 6 mil metros quadrados, distribuída em seis prédios que abrigam o estúdio de design, laboratórios de realidade virtual e de Teardown – que realiza a desmontagem e análise de componentes –, escritórios e o D-Ford, nova área que funciona como uma startup com foco em inovação, realizando pesquisas para antecipar as necessidades dos consumidores anos antes de os veículos chegarem às ruas.

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“A capacidade de desenvolver projetos extremamente complexos do início ao fim é uma vantagem competitiva que tornou o Centro de Desenvolvimento brasileiro uma referência na Ford mundial”, destaca André Oliveira, diretor de Engenharia da Ford América do Sul.

Projetos globais – Dentre os exemplos de projetos com expressiva participação do time brasileiro estão o desenvolvimento da nova linguagem de design dos futuros veículos elétricos da Lincoln, a implementação de tecnologias eletrificadas em modelos para o mercado global e o desenvolvimento das futuras gerações do sistema multimídia da Ford.

O time brasileiro também é responsável pela criação e pelo aprimoramento de um terço das funcionalidades embarcadas nos veículos Ford ao redor do mundo, a exemplo do “One Pedal Drive” do Mustang Mach-E – que permite dirigir usando apenas o acelerador, sem acionar o pedal do freio – e da “Zone Lighting”, que controla as luzes externas da F-150, inclusive da Lightning, sua versão elétrica.

No desenvolvimento dos veículos autônomos, o conhecimento brasileiro é aplicado na adequação da carroceria para o posicionamento de sensores, radares e câmeras e para a padronização da sua instalação, bem como no projeto de seus sistemas de limpeza.

E no campo de veículos conectados e desenvolvimento de software, merecem destaque os recentes projetos criados para o mercado brasileiro em conjunto com o time de Tecnologia da Informação, incluindo as novas funcionalidades conectadas da Transit, como a assistência técnica em conferência, o acompanhamento preventivo inteligente e os relatórios de indicadores para o negócio.

Pesquisas e patentes – A Ford Brasil também investe em pesquisa, outra área essencial para o avanço da tecnologia e inovação, que já obteve o registro de mais de 70 patentes globais. Em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da Bahia, a companhia possui um ecossistema de pesquisadores com mais de 200 profissionais distribuídos em 17 estados brasileiros que atuam em 120 projetos, a maioria voltada à conectividade, inteligência artificial e big data.

“A base de tudo que fazemos e do que está por vir no futuro da mobilidade é a pesquisa, seja de novos produtos, materiais ou mesmo de utilizações. A pesquisa é necessária para qualquer empresa ou país que queira se sobressair. Nesse ambiente de inovação surgem grandes ideias, muitas delas, inclusive, dão origem a patentes dado o seu grau de originalidade”, reforça André Oliveira.

Uma delas é o uso de grafeno, material extremamente versátil, resistente, fino e flexível, que também é um dos melhores condutores do mundo e abundante no Brasil. Em parceria com a Universidade Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a Ford criou uma célula de pesquisa dedicada ao tema, unindo conhecimento acadêmico e prático.

“Nosso time faz estudos e testes usando grafeno combinado a vários materiais, como borracha, para deixá-los mais duráveis e resistentes. Existem outros projetos inclusive para aplicação em carros elétricos, uma vez que o grafeno possibilita a redução do peso de componentes, o que, por consequência, leva a um aumento da vida útil das baterias. A importância de termos um Centro de Desenvolvimento no Brasil também reside nos estudos de recursos e minerais que nosso país tem em grande quantidade, explorando todas as suas propriedades e potencialidades”, explica André Oliveira.

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