Melhorar a experiência do consumidor foi considerado o aspecto mais estratégico (42,6%) pelos líderes das áreas automotiva e industrial e que vai contribuir com o crescimento das empresas nos próximos dois anos, seguida por treinamento e qualificação de recursos humanos (28,4%).
Essa é a principal conclusão do recorte para este setor da pesquisa “Transformando insights em oportunidades de crescimento”.
A primeira edição foi realizada este ano com entrevistados de todo o país e tinha como objetivo compreender estratégias corporativas para o incremento dos negócios, além de avaliar os atuais riscos e desafios para ampliar oportunidades de expansão.
“A preocupação dos líderes das áreas automotiva e industrial segue alinhada com a dos executivos brasileiros como um todo. Melhorar a experiência do consumidor é um dos principais objetivos do processo de transformação digital que foi potencializado, principalmente, após a pandemia da covid-19 e a maturidade da implementação do processo de indústria 4.0”, afirma o sócio líder de mercados industriais da KPMG, Luiz Sávio.
Quando questionados sobre quais estratégias utilizarão para impulsionar o crescimento organizacional nos próximos dois anos, os principais fatores que lideraram foram atuação em novos mercados de regiões ainda não atendidas e a realização de alianças estratégicas (cada um com quase 30%).
Sobre os principais riscos e ameaças para o crescimento dos negócios que eles lideram, a maioria (42,6%) apontou ser aqueles ligados à cadeia de fornecedores.
Expansão geográfica adiada e foco no crescimento:
A maioria dos entrevistados (quase 57%) afirmou que não tem a intenção de realizar a expansão geográfica das operações nos próximos dois anos.
Para este ano, esse mesmo percentual acredita que a expectativa de crescimento será de até 5%. Já quando esse prazo passa para os próximos três anos, a expectativa deles aumenta para 15%.
Resultado Brasil – consumidor, talentos e custos são estratégicos no curto prazo – Melhorar a experiência do consumidor (42,8%), treinar e qualificar recursos humanos (19,05%) e reduzir custos (16,6%).
Esses foram os três principais temas que empresários brasileiros ouvidos pela KPMG consideram estratégicos para o crescimento nos próximos dois anos.
Entre os temas apontados como fundamentais para esse progresso, os empresários citaram ainda o fortalecimento da comunicação com as partes envolvidas (stakeholders) (9,5%), utilização de iniciativas associadas às práticas ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) como diferenciação no mercado (7,1%) e destaque para benefícios de uma cultura inclusiva e diversificada (4,7%).
“Entender como o consumidor está se comportando após o período de pandemia tem sido um grande desafio para as empresas, associado a isso estão a qualificação de talentos em áreas estratégicas como a tecnologia, por exemplo, e o fato de que todas as organizações estão buscando reduzir custos para se manter competitivas. O levantamento nos deu uma visão geral dessas principais preocupações dos líderes empresariais no momento. São esses tópicos que estão na pauta desses executivos e que vão garantir o sucesso dos negócios no curto prazo”, analisa o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, Jean Paraskevopoulos.