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Vida de caminhoneiro ainda atrai homens e mulheres para a estrada

No Dia do Caminhoneiro (16/09), uma motorista de caminhão conta como mudou de profissão para seguir nas rodovias do país

Marilsa Rodrigues Simões fez o que hoje é comum chamar de transição de carreira. Mas a mudança não foi tão simples assim: ela saiu de cabelereira profissional em Araçatuba (SP) para ser motorista de caminhão no Mato Grosso.

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No Dia do Caminhoneiro (16 de setembro), Marilsa representa, com leveza, esses profissionais de extrema importância para a economia do País e que ainda atraem novas pessoas em busca de trabalhar nas estradas.

Há dois anos atuando como caminhoneira, Marilsa tem orgulho da profissão e foi assim que ela fez o primeiro carregamento na inauguração da base de distribuição de combustíveis da Atem, em Sinop (MT), em maio passado.

Ela recebeu um presente simbólico da Atem por fazer o primeiro carregamento, mas também chamou positivamente a atenção por ser mulher em um ambiente dominado por homens.

A pesquisa mais recente sobre o perfil do caminhoneiro no Brasil é de 2019, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), e já revelava que 99,5% desses profissionais são homens com uma média de idade de 44 anos.

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Na empresa onde trabalha, Marilsa é a única mulher entre 13 motoristas de caminhão. Ela não se intimida com isso, revela que já teve de provar que conseguia estacionar seu caminhão em uma área difícil, sob o olhar incrédulo de um grupo de homens e assim foi levando a profissão que passou a abraçar com muito carinho.

Marilsa conta que tinha uma vizinha motorista de caminhão e foi quem a inspirou a seguir o mesmo caminho.

“Achava lindo ela sair de casa, de bota e com roupa adequada para dirigir um caminhão”, recorda-se Marilsa, hoje com 57 anos.

“Como os filhos cresceram e eu me separei, resolvi fazer valer o meu sonho. Ninguém acreditava, mas hoje estou aqui”.

A filha mais velha foi morar em Mato Grosso e por atuar na área comercial e ter muitos contatos com empresas de transporte, acabou encontrando a vaga perfeita para a mãe, que não pensou duas vezes em assumir a carreira de motorista.

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Se Marilsa perdeu a vaidade tão comum para quem trabalhava com beleza, ela responde com uma postagem em seu Instagram onde se vê um pé com um salto alto e o outro com a bota que precisa usar no caminhão e a frase: “Eu sou as duas versões, sem problema nenhum”.

Estrutura adequada para caminhoneiros – Os caminhoneiros hoje são quase 2 milhões no país, segundo dados da CNT. Essenciais para economia, movimentam 60% de toda a carga brasileira, percorrendo 1,7 milhões de quilômetros de estradas.

Atenta à importância desses profissionais, a Distribuidora Atem inaugurou em abril um posto em Roraima com uma estrutura exclusiva para atender os caminhoneiros, com sala de espera, área de descanso com sofás, TV, vestiários próprios e banheiros sempre limpos; o pátio de espera também foi pensado para proporcionar mais segurança e seguindo os itens de conforto para os caminhoneiros; da mesma forma, a Atem já havia inaugurado o posto de Guaporé, em Porto Velho, com estrutura semelhante.

“A tendência é buscarmos inaugurar postos próximos às rodovias com essa estrutura que atenda melhor a esses profissionais tão importantes para o País”, explica o gerente operacional do posto Parada Certa, da Atem, William dos Santos Coelho, em Roraima, contando que os caminhoneiros têm aprovado o novo espaço.

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