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Carros automáticos: é preciso trocar o óleo lubrificante da transmissão?

Mais de 50% dos carros emplacados no país já possuem transmissão automática

Quando o assunto é conforto na hora de dirigir, logo vem à cabeça o câmbio automático. Sem ter que fazer esforço manual para mudar a marcha, os câmbios automáticos facilitam a vida do motorista.

Segundo um levantamento feito pela Bright Consulting, empresa especializada no segmento automotivo, até o final desta década, 90% da frota brasileira será de carros automáticos; no ano passado, mais de 50% dos carros emplacados foram com algum tipo de transmissão automática.

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Dentre as opções do mercado, três segmentos são mais produzidos no país: Automáticos, Automatizados e CVT. O câmbio automático é composto por um mecanismo de engrenagens diferentes, do tipo planetárias.

Os automatizados têm uma caixa acoplada a uma embreagem, se tornando assim um projeto similar ao do sistema manual.

A tecnologia CVT possui duas polias de diâmetro variável, ligadas por uma corrente, possuindo também um conversor de torque.

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Todo sistema de transmissão possui sua lubrificação específica, seja ele manual ou automático. Sempre haverá a dúvida “é necessário a troca do óleo?”, a resposta para a questão é determinada para a montadora que desenvolveu e montou o câmbio do veículo.

Para Pablo Bueno, engenheiro mecânico da YPF Brasil, a resposta da necessidade de troca está no manual do proprietário. “A resposta se há necessidade de troca do lubrificante está inserida no manual de fábrica do veículo. A montadora detalha o óleo e sua durabilidade dentro do sistema de transmissão”, comenta.

Quando trocar?

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A substituição deverá ser realizada caso haja apontamento no manual do condutor, estando descritos limite de quilometragem e quantidade necessária para lubrificar o sistema; ou caso aconteça alguma intercorrência específica com o câmbio.

Nos casos de troca, o óleo de transmissão automática também sofre com desgaste dos componentes, provocando contaminação.

O lubrificante também sofre com variação de temperatura e pressão, sendo os pilares da substituição.

Caso a troca prevista não ocorra, um desgaste excessivo será visto, gerando saturação dos filtros de transmissão, má lubrificação, ruídos e dificuldades nas trocas de marcha.

Quais os componentes de um óleo lubrificante para câmbio automático?

Os lubrificantes de sistema de transmissão são divididos em bases minerais, sintéticas e semissintéticas. Em linha com as especificidades, a YPF Brasil desenvolveu a linha Hidro ATF que atende diferentes tipos de transmissões com níveis de desempenho para cada tipo de aplicação.

“Cada câmbio é desenvolvido e montado de uma forma diferente, por exemplo o CVT, essa tecnologia precisa de aditivação diferentes do que um óleo para transmissões automáticas convencionais. Nossos lubrificantes são compatíveis com as principais especificações do mercado de transmissões automáticas, como por exemplo: GM Dexron, Ford Mercon, Honda HCF-2 e Toyota CVTF”, finaliza Bueno.

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