As chuvas de verão estão castigando diversas regiões do País neste início de ano. Dirigir em vias molhadas – principalmente no período de férias quando o tráfego nas estradas aumenta – pode ser perigoso e uma condução segura do veículo sob essa condição demanda alguns cuidados especiais com os pneus.
Sob chuva, além de reduzir a velocidade é importante manter-se distante do veículo à frente. Em uma pista molhada o motorista necessita de três vezes mais espaço para frear em comparação com uma pista seca.
Os pneus possuem indicadores de desgaste máximo em seus sulcos principais, os chamados TWI (tread wear indicators) que, se estiverem nivelados com as barras ou blocos dos pneus, apontam que ele já atingiu sua profundidade mínima. Um detalhe importante: mesmo que apenas um dos lados do pneu atinja esse nível ele já é considerado desgastado, comprometendo totalmente a segurança ao dirigir.
Também é importante observar a profundidade dos sulcos dos pneus. A Continental conta com uma tecnologia exclusiva, o WWI (wet wear indicator) que alerta quando sulcos do seu pneu atingiram a profundidade de 3 mm. A partir desse momento, o desempenho no molhado já não é mais o mesmo de um pneu novo e, portanto, é necessário ainda mais atenção.
“Um estudo que realizamos apurou que pneus novos, com 100% de sua capacidade de dispersão, podem dar vazão a até 30 litros de água por segundo a uma velocidade de 80 km/h. Mas, quando os sulcos atingem o limite legal de 1,6 mm essa capacidade cai para 55%, o que impacta direta e negativamente a dirigibilidade e a segurança”, alerta Rafael Astolfi, gerente sênior de serviços técnicos ao cliente da Continental Pneus Américas.
Pneus que apresentem profundidades de sulco iguais ou inferiores a 1,6 mm não só deixam o motorista sujeito a multas como aumentam a probabilidade de acidentes em razão da menor capacidade de drenagem da água e do comprometimento tanto da frenagem como da tração.
Por isso, a revisão dos pneus, especialmente nessa época de chuvas, é fundamental para evitar acidentes graves. É essencial não descuidar da pressão, do alinhamento da suspensão e do balanceamento do conjunto roda/pneu e, claro checar o estado do estepe para que possa ser utilizado em uma eventual emergência.