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Relatório de tendências mostra as expectativas dos consumidores para 2023

A sensação de insegurança, a relação de amor e ódio com a tecnologia, a tendência ao escapismo e o otimismo moderado quanto ao futuro são aspectos observados em todo o mundo

A Ford divulgou o seu tradicional Relatório Anual de Tendências, mostrando os principais temas e sentimentos que devem influenciar o comportamento dos consumidores em 2023. O estudo é feito a partir de pesquisas realizadas na América do Norte, Europa, América Latina, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África, com recortes por gênero e gerações. 

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A sensação de insegurança, a relação de amor e ódio com a tecnologia, a tendência ao escapismo e o otimismo moderado quanto ao futuro estão entre os tópicos presentes na mente da maioria das pessoas ao redor do mundo. Veja abaixo algumas das conclusões do relatório.

Buscando o lado bom das coisas – Em um mundo de grandes tensões e transformações, não espanta que 58% dos adultos revelem estar experimentando sentimentos de esgotamento na vida em geral. Felizmente, a maioria das pessoas acredita que a sociedade estará mais forte em cinco anos. Ou seja, não desistiram da busca da felicidade duradoura – mas, por enquanto, contentam-se com pequenas conquistas do dia a dia.

Enfrentando nossos medos – Globalmente, 67% dos adultos afirmam ter tomado medidas para aumentar a sua segurança pessoal, número que cresce para 78% dos homens e 71% das mulheres da Geração Z.

Em uma era de disrupção, declínio da confiança institucional e uma perspectiva econômica preocupante, as ações para promover a autoconfiança estão em alta. Estamos avaliando nossos medos: quais medos são iminentes e representam uma ameaça imediata, versus os medos que parecem distantes e representam uma ameaça existencial.

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Os consumidores estão procurando maneiras de enfrentar seus medos e seguir um caminho melhor. Assim, da próxima vez em que o instinto de fugir ou lutar for acionado, eles terão pelo menos um plano de ação.

Tomada de posição – Sessenta e quatro por cento das pessoas não se sentem representadas nas conversas políticas hoje. Os números variam de acordo com o país, mas permanecem consistentes entre os gêneros e gerações.

Protestos políticos estão dando lugar a boicotes de consumidores e a maioria das pessoas espera que as marcas se posicionem sobre questões sociais e ambientais. Cada vez mais, os consumidores estão aproveitando o seu poder de compra para incentivar as empresas a apoiar questões que lhes são caras.

Para 83% dos consumidores, as empresas devem pagar por seus danos ambientais ou humanitários e 50% acreditam que as marcas devem responsabilizar os funcionários até pelas coisas que dizem e fazem fora do trabalho. Será interessante ver até onde isso vai.

A tecnologia que amamos e odiamos – A tecnologia continua a transformar o modo como nos conectamos e interagimos com o mundo. As pessoas sabem que seus passos online estão sendo rastreados e ​73% dos adultos acham assustador quando as empresas sabem muito sobre eles.

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No entanto, não queremos parar de usar essas ferramentas nas quais passamos a confiar; as mídias sociais ajudam sete em cada 10 pessoas a se sentir conectadas com as outras. Há uma relação de amor e ódio com a tecnologia e o metaverso promete ser a próxima fronteira.

Escapismo – Seis em cada dez adultos sentem-se sobrecarregados com as mudanças que ocorrem no mundo e não surpreende que o bem-estar físico e a saúde mental sejam priorizados.

A saúde mental tornou-se uma prioridade crescente para todas as idades, especialmente para as gerações mais jovens. Mais da metade da Geração Z diz que isso é motivo de estresse.

Otimismo cauteloso – Setenta e quatro por cento dos adultos imaginam o que querem no futuro e dão passos para que isso aconteça. As pessoas estão olhando para dentro para encontrar soluções para os medos e tensões de hoje. Cada geração tem um senso de responsabilidade sobre o que mudar para melhorar.

Em média, só cerca de metade das pessoas acredita que a sociedade será mais forte em cinco anos – então, não é de admirar que muitos sintam que precisamos de mais amor e perdão no mundo, com quase oito em dez afirmando que os erros são uma oportunidade para fazer melhor, em vez de punir.

O caminho para a alegria – As pessoas estão redefinindo a alegria e buscando-a no dia a dia. Em vez de almejar uma riqueza excepcional, a maioria simplesmente quer ganhar o suficiente para aproveitar as coisas de que gosta.

Até mesmo o tradicional expediente das 8 às 6 está ganhando um novo sentido, com 70% sentindo que ele não é necessário para o sucesso. Seja abrindo as janelas e aumentando o som da música ou simplesmente escolhendo saborear o momento – as pessoas estão escolhendo a alegria.

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