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Stellantis e Vem Pra Roda comemoram um ano de parceria

Imagina fabricar mochilas, bolsas, sandálias, entre outros itens de moda, utilizando couro de banco, borrachas, cintos de segurança e até airbags como matérias-primas?

Esse é o processo que vem sendo desenvolvido pela Roda com a colaboração da Stellantis: criar uma coleção que, além de ser uma forma de conscientização de consumo e sustentabilidade, também gera impacto socioambiental.

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A iniciativa Vem Pra Roda completou um ano e já reaproveitou cerca de sete toneladas de resíduos dos carros produzidos no Polo Automotivo Stellantis Goiana, em Pernambuco, o que gerou mais de cinco mil novos produtos que puderam ser comercializados.

Em comemoração a esse marco, uma nova coleção foi lançada, dessa vez com a assinatura da artista plástica pernambucana Dani Acioli. São bolsas, mochilas, pochetes, necessaires, capas de laptop e outros produtos que além de utilizar materiais como airbag, cinto de segurança e capota marítima, também trazem diferentes formatos e cores em harmonia com traços da cultura pernambucana.

“Apoiar iniciativas relacionadas à sustentabilidade é um dos pilares da Stellantis. O resultado desse projeto, que traz um novo conceito de desenvolvimento sobre como a economia circular pode ser um modelo de produção bem mais sustentável, só demonstra que estamos no caminho certo. Esse processo deu um novo destino a componentes e resíduos resultantes da fabricação dos nossos carros, protegendo o meio ambiente e diminuindo a emissão de carbono. São materiais que se transformaram em novos produtos de primeira qualidade, únicos e diferenciados. Além disso, o Vem Pra Roda colabora com a valorização da cultura local e o incentivo a relações conscientes de consumo”, destaca o vice-presidente de Comunicação Corporativa da Stellantis para a América do Sul, Fabrício Biondo.

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Para a ecodesigner e cofundadora da Roda, Mariana Amazonas, o grande destaque desse período foi o aprendizado.

“Isso refletiu na evolução das nossas habilidades em transformar essa matéria-prima, no formato que se apresenta, e não o que normalmente se encontra nas prateleiras do mercado. E trouxe a maturidade do processo criativo e de produção, para conseguir extrair o melhor de cada material. Para chegar neste lugar, precisamos testar e errar inúmeras vezes, então esse último ano foi um grande laboratório para chegarmos em um lançamento com tantas qualidades de design e diferenciação de produto”, reflete.

Sobre a aceitação do público em adquirir itens que fazem parte da moda sustentável, a cofundadora da Roda diz que está sendo a melhor possível. “Tanto os produtos são bem aceitos como as pessoas também ficam encantadas com a ideia do reaproveitamento das matérias-primas.

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Como são tecidos de alta resistência e qualidade, antes direcionados para as necessidades no uso de um carro, são insumos excepcionais para outras aplicações. Então, nosso principal desafio tem sido criar um design atraente e antenado às tendências da moda que permitam o máximo de reaproveitamento. São técnicas de ‘upcycling’ e ‘zero waste’ aplicados nas modelagens, que temos melhorado a cada novo desenvolvimento”, explica Mariana Amazonas.

A ecodesigner ressalta, ainda, que a expectativa para a nova coleção é alta. “Temos grandes expectativas sobre a receptividade do público. Pois, aprendemos muito sobre as peculiaridades das matérias-primas ao longo deste ano e nos sentimos confiantes de que teremos ainda mais sucesso de aceitação porque demos um salto de maturidade no projeto com tudo que experimentamos até aqui”, finaliza a cofundadora da Roda.

Responsabilidade socioambiental – A parceria com a Roda faz parte da visão Stellantis de tornar o negócio ainda mais sustentável em todas as suas faces, seja durante a produção dos veículos ou na preocupação com os materiais excedentes.

A Jeep já realiza outras ações importantes ligadas à sustentabilidade, responsabilidade social e atitudes de preservação do meio ambiente. Entre os programas realizados, a marca desenvolve o projeto Biodiversidade, em que promove a recuperação da Mata Atlântica, bioma nativo da região de Goiana (PE).

Até o momento, já foram plantadas 115 mil mudas e a expectativa é atingir 208 mil mudas até 2024, alcançando 304 hectares de área verde. Desde o início de sua operação, em 2015, o Polo Automotivo é Aterro Zero e agora dá mais esse passo na rota do desenvolvimento sustentável.

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