Lucas Di Grassi é considerado o piloto de maior sucesso da Fórmula E, desde o início da competição em 2014. Em 2022, Di Grassi passou a integrar a Mahindra Racing, parceira da ZF desde a temporada 2019/2020.
Os carros da equipe possuem um conjunto propulsor elétrico totalmente novo, composto por um motor, um inversor e uma transmissão. As competições de alta performance como a ABB FIA Formula E World Championship dão à ZF a oportunidade de testar a tecnologia de produção futura sob as condições mais demandantes em um estágio inicial.
Refinamento técnico por mais eficiência – Graças à experiência da ZF na Fórmula E, foi possível refinar a abordagem técnica mais uma vez, especialmente em termos de peso e eficiência.
O powertrain da Fórmula E da ZF conta com carboneto de silício em seu inversor. Esse material semicondutor é considerado uma alternativa promissora ao silício comumente usado até então, pois permite uma eficiência significativamente maior com o mesmo nível de desempenho.
Os chips de carboneto de silício podem aumentar a gama de veículos elétricos em até 7%. Ao mesmo tempo, a alta eficiência torna os semicondutores de carboneto de silício ideais para sistemas de acionamento de 800 volts. Isso significa que eles reduzem quase pela metade o tempo de carregamento de um carro elétrico, em comparação com a atual tecnologia de 400 volts.
Para a ZF, a eletrificação veicular é fundamental para reduzir as emissões de CO₂. Para eletromobilidade, a empresa oferece módulos híbridos, transmissões híbridas plug-in, além de acionamentos elétricos, incluindo eletrônica de potência e integração de sistemas para os segmentos de carros de passeio e veículos comerciais.
Nova geração de carros é mais potente e sustentável – O carro de corrida elétrico Gen3 é o mais rápido, potente, eficiente e sustentável já construído. Houve um grande salto tecnológico em comparação aos Gen2.
A terceira geração entrega velocidades máximas mais altas, aceleração mais rápida, mais do que o dobro da capacidade regenerativa, além de um novo trem de força dianteiro, com cerca de 40% da energia usada recuperada pela frenagem regenerativa.
O carro pode atingir 0-60 mph (100 km/h) em menos de três segundos, velocidade máxima de 200 mph (320 km/h) graças ao seu motor elétrico que fornece cerca de 350 kw (470 bhp) com o dobro da eficiência de um motor de combustão interna equivalente.
E-Prix no Brasil – Além da presença do piloto brasileiro, o Brasil participa também de outra forma nesta temporada da Fórmula E: pela primeira vez, o País vai sediar um E-prix da categoria de carros elétricos.
A principal competição de carros elétricos do mundo terá um total de 16 etapas. A sexta, que está programada para o dia 25 de março, será realizada em São Paulo, utilizando o Sambódromo do Anhembi e os arredores como circuito de rua para os Gen3 que reforça a importância da sustentabilidade para cidades ao redor do mundo.
“Estou muito animado com o fato de São Paulo ter se tornado sede de uma das etapas da Fórmula E neste ano, principalmente quando uma das nossas principais parceiras tecnológicas, a ZF, completa 65 anos no País. Nós, brasileiros, gostamos muito de automobilismo e de novas tecnologias e este é um passo importante para aproximar o tema de eletrificação no Brasil. Para mim, não há nada como a incrível energia dos fãs de corrida dos brasileiros. Será incrível correr neste campeonato revolucionário na frente da minha torcida”, diz Lucas Di Grassi.