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Novas tecnologias desenvolvidas abrem caminho para a adoção de células de hidrogênio em caminhões e ônibus

Empresa já produz para fabricantes globais componentes utilizados em caminhões e ônibus movidos por células de hidrogênio.

A MAHLE, um dos líderes globais na produção e no fornecimento de componentes automotivos e em sistemas de mobilidade, também lidera os esforços na pesquisa e na oferta de soluções para propulsão “zero carbono” para o segmento de veículos pesados.

A empresa vem se destacando no cenário internacional pelo trabalho realizado, voltado para a tecnologia de células de combustível a hidrogênio, para uso em caminhões e ônibus, principalmente em aplicações de longas distâncias.

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“Há alguns anos criamos uma estratégia dupla, baseada em fortalecer a posição da marca no mercado de combustão interna e paralelamente investir em soluções que nos conduza gradativamente ao objetivo de uma mobilidade “zero carbono”. Diante deste cenário, investimos em múltiplas soluções para uma “mobilidade sustentável”, como a motorização com biocombustíveis, hibridização, sistemas para veículos puro elétricos e células de hidrogênio. Essa última vem ganhando destaque no mercado global de veículos comerciais”, afirma Everton Lopes, Diretor de Tecnologia e Chefe do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da MAHLE para a América do Sul.

Ele explica as vantagens do uso das células de hidrogênio para veículos pesados: “Hoje, conforme dados da própria indústria automotiva, fica claro que os powertrains a hidrogênio são altamente adequados para veículos comerciais. Esses veículos representam cerca de um terço das emissões totais de CO2 do setor de transporte. O uso de motores 100% elétricos apresentam grandes desafios para caminhões de transporte de longa distância, em parte por causa de seu peso e tempo de carregamento. Por outro lado, os sistemas de armazenamento de hidrogênio são “relativamente” leves e podem ser reabastecidos normalmente como o tanque de um veículo com motor de combustão”.

A MAHLE já trabalha no desenvolvimento de sistemas movidos por células de hidrogênio há mais de 10 anos e hoje é um dos principais fornecedores globais desta tecnologia para os principais fabricantes da indústria automotiva, oferecendo soluções em sistemas de filtração, gerenciamento térmico e de ar, entre outros. Confira quais são e suas funcionalidades:

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Controle Total – As células de combustível devem ser controladas e monitoradas com precisão durante a operação dos veículos. “A quantidade, umidade e pureza do ar fornecido são tão importantes quanto a temperatura do suprimento de hidrogênio”, menciona Lopes. Por isso, a MAHLE já oferece os componentes necessários para controlar e monitorar células de combustível – um pré-requisito importante para fornecer conhecimento e equipamentos futuramente ao mercado reparador.

Solução combinada – O equilíbrio de uma célula de combustível afeta significativamente sua eficiência e vida útil. A célula de combustível contém uma membrana que deve ser mantida preferencialmente úmida para evitar danos.

Para isso, a MAHLE desenvolveu um umidificador de ar para célula de combustível. Este umidificador, combinado com um resfriador de ar, está disponível como um módulo. “Este módulo resfria e umedece o ar utilizando a própria água produzida na célula de combustível, garantindo um ar em ótima condição para o funcionamento da célula, ou seja, é um sistema eficiente e completo”, descreve Lopes.

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Pureza como prioridade máxima – As células de combustível contêm platina como catalisador. No entanto, gases nocivos e partículas indesejáveis reduzem continuamente o efeito catalítico da camada de platina. O ar fornecido deve ser extremamente puro para preservar o componente. A filtração, portanto, desempenha um papel crítico na célula de combustível.

A MAHLE desenvolveu soluções de filtro de ar padronizadas, que protegem a célula de forma confiável contra gases e partículas nocivas. O meio filtrante consiste em várias camadas:

  • Um material de substrato torna o filtro mecanicamente estável;
  • Uma camada de filtro bloqueia 99,9% das partículas indesejadas;
  • Uma camada molecular impede que a amônia entre na célula de combustível;
  • Uma camada de carvão ativado absorve hidrocarbonetos indesejados;
  • E uma camada adicional de carvão ativado especialmente impregnado impede que dióxido de enxofre, sulfeto de hidrogênio e óxidos de nitrogênio cheguem à célula.

“Esses recursos garantem que a célula de combustível possa operar durante toda a vida útil de um veículo e dão à tecnologia de célula de combustível um impulso significativo em direção à adequação para produção em larga escala”, finaliza Everton Lopes.

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