Segundo dados da Associação Chinesa de Carros de Passageiros (CPCA), o Brasil se tornou o principal destino de exportação de veículos elétricos e híbridos plug-in chineses, registrando um aumento de 13 vezes nas exportações em comparação ao ano anterior, alcançando 40.163 unidades em abril.
O Brasil superou a Bélgica e se tornou o principal mercado de exportação de carros elétricos e híbridos plug-in chineses, conforme dados divulgados pela Associação Chinesa de Carros de Passageiros (CPCA). Em abril, as exportações para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 40.163 unidades. Este crescimento substancial reflete o aumento da demanda por veículos de nova energia no país e a atratividade do mercado brasileiro para as montadoras chinesas.
Em resposta ao crescimento das exportações e à crescente demanda, montadoras chinesas como BYD e GWM estão acelerando seus planos de investimento no Brasil. A BYD está construindo uma fábrica no país, com previsão de início da produção local ainda este ano ou no início de 2025. Da mesma forma, a GWM anunciou que sua planta brasileira começará a operar no segundo semestre de 2024.
Além de se tornar o principal destino de exportação de carros elétricos e híbridos plug-in, o Brasil também se destacou como o segundo maior mercado de exportação de automóveis chineses de todos os tipos, ficando atrás apenas da Rússia. Mesmo com as sanções ocidentais, a Rússia permanece como o principal mercado de exportação para os veículos chineses, de acordo com a CPCA.
Enquanto isso, as exportações para países europeus têm diminuído devido às investigações de subsídios pela União Europeia, o que levou as montadoras chinesas a buscarem mercados alternativos na América do Sul, Austrália e Sudeste Asiático.
Com a crescente demanda por veículos de nova energia e as novas políticas de incentivo à produção local, o Brasil se destaca como um mercado-chave para carros elétricos e híbridos. Esta tendência representa uma oportunidade promissora para a indústria automotiva nos próximos anos, com o potencial de fortalecer ainda mais os laços econômicos entre o Brasil e a China.