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Brasil se prepara para ser líder global na produção de hidrogênio verde

Com investimentos bilionários e colaboração público-privada, o país avança na produção de hidrogênio verde visando exportação e descarbonização.

A produção de hidrogênio verde, considerada fundamental na luta contra as mudanças climáticas, deve ser estrategicamente expandida para setores difíceis de descarbonizar, como a indústria pesada e o transporte de longa distância. No Brasil, o avanço depende de cooperação público-privada e investimentos em infraestrutura, com potencial de gerar R$ 150 bilhões anuais até 2050.

A produção de hidrogênio verde foi apontada como uma das principais alternativas para a transição energética durante a COP 28, com o objetivo de manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C. Segundo a multinacional dinamarquesa Danfoss, é crucial uma abordagem eficiente na produção desse recurso, garantindo que ele seja alocado de forma estratégica em setores de difícil descarbonização, como a indústria pesada e o transporte de longa distância.

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No Brasil, onde já existem 66 projetos de hidrogênio de baixa ou zero emissão de carbono, somando R$ 188,7 bilhões em investimentos, a colaboração entre os setores público e privado será essencial para destravar os gargalos estruturais e garantir o crescimento sustentável da produção.

João Pratas, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Danfoss Power Electronics & Drives, destacou a necessidade de criar uma infraestrutura robusta de transporte e armazenamento, além de um ambiente regulatório favorável.

O Brasil tem o potencial de se tornar um polo exportador de hidrogênio verde, com expectativas de faturamento de R$ 150 bilhões anuais até 2050, sendo R$ 100 bilhões provenientes das exportações. O país se beneficia de suas condições naturais favoráveis e da ausência de conflitos geopolíticos, tornando-se um destino promissor para investimentos estrangeiros.

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A criação de hubs de desenvolvimento também é considerada estratégica para concentrar recursos e promover inovações tecnológicas, além de facilitar a cooperação entre empresas e instituições de pesquisa, afirmou Pratas. Esses hubs podem ajudar o Brasil a consolidar sua posição de liderança no mercado global de hidrogênio verde, aproveitando a crescente demanda por soluções de energia sustentável.

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