A Raízen, referência global em bioenergia, participou da cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro, que promete descarbonizar a matriz de transportes e mobilidade no Brasil, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A sanção da Lei do Combustível do Futuro representa um avanço significativo na descarbonização dos setores de mobilidade e transporte, destacando o Brasil como um importante celeiro de soluções sustentáveis no cenário mundial.
O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, reafirmou o compromisso da empresa em investir no país, enfatizando a construção de plantas de Etanol de Segunda Geração e biometano, com um investimento total de R$ 11,5 bilhões.
Com a nova legislação, a pesquisa, produção e uso de diesel verde, combustível sustentável de aviação (SAF) e biometano serão impulsionados, contribuindo para a agenda de transição energética do Brasil. “O Brasil tem todas as ferramentas para ser líder e exemplo em transição energética. O Combustível do Futuro nos dá força para descarbonizar nossas frotas, impactando positivamente todos os setores”, afirmou Mussa.
Um dos maiores produtores de etanol do mundo, a Raízen aposta que a nova legislação facilitará o desenvolvimento de tecnologias, como o Etanol de Segunda Geração (E2G), que utiliza o bagaço da cana-de-açúcar como insumo. Este biocombustível avançado promete aumentar em 50% a capacidade de produção de etanol sem necessidade de ampliar a área de plantio, resultando em 30% menos emissões de CO2 em comparação ao etanol convencional.
Além disso, a Raízen se destaca como a única empresa global com produção em escala industrial de E2G, alcançando 36 milhões de litros na safra 2023’2024. Com sete unidades em construção ou projeto, a companhia tem contratos de longo prazo que somam mais de EUR 4 bilhões e capacidade para produzir 686 milhões de litros anuais de etanol.
A Raízen também está investindo cerca de R$ 120 milhões na construção do Centro de Bioenergia em Piracicaba (SP), em parceria com a Shell e o SENAI-SP, para pesquisas focadas em eficiência e sustentabilidade na produção de biocombustíveis.
Com a nova lei, os operadores aéreos deverão abastecer suas aeronaves com SAF a partir de 2027, reforçando o compromisso da Raízen em oferecer soluções escaláveis para setores de difícil descarbonização. A empresa foi a primeira do setor a obter a certificação ISCC CORSIA Plus, validando que seu etanol atende aos padrões internacionais para a produção de combustíveis sustentáveis de aviação.
Esses investimentos e inovações não apenas promovem a sustentabilidade, mas também têm um impacto significativo na economia brasileira, gerando cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos, beneficiando mais de 500 fornecedores e empresas, além de aumentar a arrecadação no fundo estadual de participação dos municípios.
Com a implementação do Combustível do Futuro, o Brasil se posiciona na vanguarda de um futuro mais verde e inclusivo, enquanto a Raízen reafirma seu papel como líder na inovação e sustentabilidade, aproveitando o potencial energético da cana-de-açúcar para soluções eficazes na transição energética global.