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Homens cometem o dobro de infrações de trânsito do que mulheres, aponta pesquisa

Estudo realizado pela Fundación MAPFRE revela disparidade entre os gêneros e aponta a necessidade urgente de medidas para melhorar a segurança viária.

Uma pesquisa da Fundación MAPFRE revela que motociclistas homens cometem duas vezes mais infrações de trânsito do que as mulheres, destacando uma diferença preocupante no comportamento dos condutores e a percepção de insegurança nas vias.

A pesquisa apresentada durante o 3º Seminário Internacional de Segurança no Trânsito, realizada pela Fundación MAPFRE com o apoio técnico do Instituto de Segurança no Trânsito (IST), trouxe à tona dados importantes sobre o comportamento dos motociclistas no Brasil.

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A amostra, com mais de 1,2 mil participantes de diversas regiões do país, revelou que 57,3% dos homens que pilotam motos já foram multados, enquanto apenas 27,5% das mulheres relataram a mesma experiência. Este dado sugere uma diferença significativa de comportamento no trânsito entre os gêneros.

O estudo também evidenciou que a diferença nas infrações de trânsito é ainda mais pronunciada entre os motociclistas mais jovens. Cerca de 54,4% dos homens jovens cometeram infrações, enquanto apenas 21,6% das mulheres na mesma faixa etária enfrentaram penalidades. Já entre os motociclistas mais velhos, as infrações foram mais equilibradas, com 58,9% dos homens e 32,9% das mulheres sendo multados.

Este panorama indica que, em termos de comportamento no trânsito, as mulheres, especialmente as mais jovens, têm uma tendência maior a adotar comportamentos mais cautelosos ou a evitar infrações.

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A pesquisa também revelou que tanto homens quanto mulheres têm uma visão bastante negativa sobre a segurança nas vias. 78,3% dos homens e 80,5% das mulheres consideram as ruas inseguras para a pilotagem de motocicletas, o que aponta para uma percepção generalizada de risco entre os motociclistas. Este dado ressalta a necessidade de melhorias significativas na infraestrutura viária para garantir a segurança de todos.

Fátima Lima, representante da Fundación MAPFRE no Brasil, comentou sobre a importância do estudo: “Este estudo é um passo importante para compreender o cenário da mobilidade dos motociclistas no Brasil. A amostra representativa e as análises aprofundadas nos permitem identificar tendências e comportamentos que impactam diretamente a segurança no trânsito”. Ela também destacou o objetivo de utilizar as informações do estudo para apoiar iniciativas que promovam uma condução mais segura e responsável.

Entre as sugestões dos motociclistas para melhorar a segurança viária, destacam-se as cursos de direção defensiva, com 68,8% de apoio, seguidos pelas simulações de situações de risco (58,3%), campanhas educativas (58,1%) e treinamentos práticos em autoescolas (57,9%). Esses dados mostram que há uma demanda crescente por educação e treinamento, visando reduzir os acidentes e aumentar a conscientização no trânsito.

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O estudo da Fundación MAPFRE também aponta para a necessidade urgente de políticas públicas que incentivem a formação de motociclistas mais preparados para enfrentar situações de risco. Além disso, a melhoria na infraestrutura viária e a implementação de políticas mais eficazes de segurança se tornam cada vez mais urgentes.

Com base nas conclusões do estudo, é possível observar que, apesar da crescente conscientização sobre segurança no trânsito, ainda há desafios significativos a serem enfrentados. A ação tanto de motociclistas quanto de autoridades públicas será fundamental para a construção de um ambiente mais seguro para todos.

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