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Fluido de transmissão: o que realmente impacta a durabilidade do câmbio

Apesar da falta de consenso entre as montadoras, a troca do fluido de câmbio é essencial para evitar falhas e gastos desnecessários

Quando trocar o fluido de câmbio? Existe fluido vitalício? A coloração influencia na qualidade? Muitos motoristas acreditam em mitos sobre a transmissão automática, colocando em risco a durabilidade do sistema e acumulando prejuízos com reparos.

No Dia da Mentira, nada melhor do que esclarecer falsas verdades sobre a manutenção automotiva. Um dos componentes que mais gera dúvidas entre motoristas é o fluido de transmissão, essencial para garantir o funcionamento eficiente e a longevidade do câmbio. A falta de consenso entre as montadoras sobre a necessidade da substituição contribui para a disseminação de mitos que podem comprometer a dirigibilidade e gerar custos inesperados.

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Entre os equívocos mais comuns, destaca-se a crença de que todos os fluidos de transmissão são iguais. Na realidade, cada veículo exige um fluido específico, projetado para atender às características do sistema de transmissão. O uso do produto inadequado pode comprometer a lubrificação e acelerar o desgaste dos componentes internos.

Outro mito amplamente difundido é que o fluido deve ser sempre vermelho. A coloração não tem relação com o desempenho do produto e serve apenas como um meio de identificação visual. Existem fluidos de diferentes cores, mas o fator determinante para a qualidade é a formulação do produto e sua compatibilidade com a transmissão.

A ideia de que o fluido de transmissão é vitalício também está entre os maiores equívocos. Mesmo que alguns fabricantes não determinem uma quilometragem exata para a troca, especialistas recomendam a substituição a cada 50 mil quilômetros ou três anos, dependendo das condições de uso. A degradação do fluido é um processo natural, influenciado por fatores como temperatura elevada, desgaste de componentes e contaminação por resíduos internos.

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Caso não seja substituído no momento certo, o fluido perde suas propriedades lubrificantes e pode comprometer embreagens, solenóides e válvulas, levando a falhas no câmbio. A substituição preventiva evita desgastes prematuros e reduz o risco de reparos caros, como a necessidade de reconstrução ou troca completa da transmissão.

“A maior parte dos problemas nas transmissões automáticas acontece devido à degradação e contaminação do fluido. Com o tempo, ele perde suas propriedades lubrificantes e pode colocar em risco o desempenho do câmbio”, alertam especialistas do setor.

Ao realizar a troca, é fundamental seguir a recomendação do fabricante quanto ao tipo de fluido adequado para o veículo. A utilização de um fluido incompatível pode comprometer o funcionamento da transmissão e resultar em danos irreversíveis.

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Portanto, desmistificar informações erradas sobre a manutenção do câmbio pode evitar prejuízos e garantir uma condução mais segura e eficiente. Afinal, quando o assunto é a durabilidade do veículo, não vale a pena acreditar em mentiras.

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