Agora com motor 2.2 Multijet de 200 cv, o Jeep Commander Overland turbodiesel evolui em performance e eficiência, reforçando sua posição entre os SUVs grandes mais completos do mercado nacional
O Jeep Commander Overland 2025 estreia a segunda geração do motor turbodiesel, o mesmo utilizado na Ram Rampage, e se consolida como uma das melhores opções entre os SUVs de sete lugares produzidos no Brasil. Mais potente e econômico, o novo conjunto mecânico turbodiesel finalmente entrega a performance que o visual e a proposta do modelo sempre prometeram.
Produzido em Goiana (PE), o Commander se destaca pelo equilíbrio entre robustez, conforto e tecnologia. Com a adoção do motor 2.2 Multijet, a Jeep atualizou o SUV para atender às normas de emissões Proconve L8 e manter a competitividade diante de rivais com motorização híbrida e elétrica. O novo propulsor entrega 200 cv de potência e torque de 45,9 kgfm a 1.500 rpm, trabalhando em conjunto com câmbio automático de 9 marchas e tração 4×4 sob demanda.
O desempenho cresceu: de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos, ante os 11,6 s da versão anterior. A velocidade máxima chega a 205 km/h, o que confere ao modelo mais agilidade em ultrapassagens e retomadas. O consumo também evoluiu: 10,5 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada, conforme dados do Inmetro, mesmo com o peso extra do novo conjunto mecânico – agora são 1.943 kg.
A Jeep recalibrou a suspensão independente tipo McPherson e ampliou os discos de freio dianteiros para compensar a massa adicional, mantendo um bom equilíbrio entre estabilidade e conforto, inclusive em pisos irregulares, como demonstrado na ação do Jeep Nature em Pernambuco. O isolamento acústico também surpreende, com níveis de ruído bem controlados dentro da cabine, mesmo com motorização a diesel.
O interior do Commander Overland mantém o padrão premium da Jeep, com couro e suede marrom, painel digital de 10,25”, central multimídia de 10,1” com espelhamento sem fio, carregador por indução, ar-condicionado com saída para a segunda fileira e ajustes elétricos nos bancos. O porta-malas é amplo: 661 litros com cinco lugares e 233 litros com os sete ocupantes. A terceira fileira é mais indicada para crianças, com acesso limitado e sem saídas de ar-condicionado dedicadas.
Em segurança, o Commander traz pacote ADAS completo, com sete airbags, alerta de colisão com frenagem automática, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa, detector de fadiga e monitoramento de ponto cego, entregando proteção de alto nível para toda a família.
O Commander Overland 2.2 turbodiesel 2025 parte de R$ 309.990. A versão traz bom custo-benefício frente à lista de itens de série e à proposta familiar. Para quem busca um SUV grande, nacional, com capacidade para sete pessoas e desempenho condizente com o porte, o novo Commander turbodiesel se mostra uma excelente escolha.
Categoria | Nota (0 a 5) | Comentários |
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Motor | 4,5 | Novo 2.2 Multijet entrega bom desempenho e torque elevado já em baixa rotação. |
Transmissão | 4,0 | Câmbio automático de 9 marchas bem calibrado, com primeira marcha tipo reduzida. |
Itens de Série | 4,5 | Pacote completo, com destaque para segurança e tecnologia embarcada. |
Espaço Interno | 4,0 | Excelente para cinco ocupantes, limitado na terceira fileira para adultos. |
Conforto | 4,5 | Ótimo isolamento acústico, suspensão recalibrada e acabamento refinado. |
Segurança | 5,0 | ADAS completo, sete airbags e estrutura sólida. |
Eficiência Energética | 4,0 | Boa evolução no consumo para um SUV grande a diesel. |
Manutenção | 4,0 | Componentes modernos e rede Jeep ampla. |
Design | 4,0 | Estilo imponente e acabamento interno sofisticado, mas sem novidades visuais. |
Conectividade | 4,5 | Central multimídia com Android Auto/Apple CarPlay sem fio e carregador por indução. |
Custo x Benefício | 4,0 | Alto preço, mas entrega tudo o que promete na proposta familiar e 4×4. |
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Multijet 2.2: nova geração do motor turbodiesel da Stellantis, com bloco em alumínio e injeção direta;
Overboost eletrônico: calibração permite maior torque em baixas rotações, sem uso do recurso tradicional;
Proconve L8: norma brasileira de emissões que exige menor nível de NOx e partículas nos motores diesel;
Suspensão McPherson: configuração independente que oferece equilíbrio entre conforto e estabilidade.