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Os 5 carros com as revisões mais caras do Brasil em 2025. Veja se o seu está na lista

Luxo com preço de manutenção elevado: veja os modelos que mais pesam no bolso nas revisões programadas

Sedãs de alto padrão, SUVs sofisticados e picapes imponentes lideram o ranking de veículos com os maiores custos de manutenção programada no país, superando a marca dos R$ 20 mil em alguns casos. Confira o que justifica esses valores e como eles se posicionam diante dos rivais.

Ter um carro premium é sinônimo de status, desempenho e tecnologia. Mas, como revelado na lista dos veículos com as revisões mais caras do Brasil em 2025, a sofisticação também traz um custo significativo na hora da manutenção.

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O valor elevado dos pacotes programados se deve a fatores técnicos e operacionais que diferenciam esses modelos dos veículos convencionais. Veja os cinco líderes do ranking e entenda os motivos.

1º lugar – RAM 2500 e 3500: R$ 20.843

As picapes pesadas da RAM ocupam o primeiro lugar do ranking com o maior custo de revisões programadas: R$ 20.843. A RAM 2500 traz motor 6.7 turbodiesel de 365 cv e incríveis 117,2 kgfm de torque. Já a 3500 tem mais de 6 metros de comprimento e o mesmo motor Cummins, agora atualizado para 436 cv e 149 kgfm. Ambas exigem CNH categoria C devido ao PBT acima de 3.500 kg e chegam renovadas em setembro, após apresentação no Festival Interlagos 2025.

Por que é tão caro? As picapes pesadas da RAM são veículos de grande porte, com mecânica robusta e foco em trabalho extremo. O motor Cummins 6.7 turbodiesel de seis cilindros entrega até 149 kgfm de torque, exigindo maior volume de lubrificantes, peças reforçadas e mão de obra especializada. Como são modelos importados dos Estados Unidos, há influência direta do dólar no custo de peças e serviços.

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Concorrentes diretos:
A Ford F-150, que custa menos para manter (cerca de R$ 8 mil em três anos), é menor e menos potente. Já as Ford F-250/F-350 não são oficialmente vendidas no Brasil.
A RAM domina o segmento de picapes full size pesadas no país, mas cobra alto pela força bruta e exclusividade.

2º lugar – Mercedes-Benz Classe E: R$ 19.660

Com valor inicial de R$ 589.900, o Classe E figura na vice-liderança com pacote de revisões de R$ 19.660. O sedã traz motor 2.0 turbo de 258 cv com sistema híbrido leve e câmbio automático de nove marchas. Seu destaque vai para o conforto a bordo, com suspensão pneumática e uma avançada central multimídia. O modelo combina desempenho com uma lista generosa de itens de luxo.

Por que é tão caro? O Classe E é um sedã executivo sofisticado, com motor 2.0 turbo, sistema híbrido leve e câmbio automático de nove marchas. Seu pacote inclui suspensão pneumática e uma ampla gama de sistemas eletrônicos. A manutenção é impactada pela necessidade de peças importadas e mão de obra com treinamento especializado.

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Concorrentes diretos:
BMW Série 5 tem revisão estimada em R$ 14 mil, e o Audi A6 gira em torno de R$ 15 mil.
O Mercedes se destaca pelo refinamento e conforto, mas lidera em custo de manutenção entre os sedãs executivos.

3º lugar – Ford Mustang GT: R$ 19.250

A sétima geração do Ford Mustang GT, lançada em 2024, ocupa o terceiro posto com R$ 19.250 de revisões. O cupê esportivo traz o motor V8 aspirado Coyote 5.0 de 488 cv e 58 kgfm, acoplado ao câmbio automático de 10 marchas. Com desempenho de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, foi eleito o melhor cupê/conversível no “Qual Comprar 2025”. Também teve versão limitada com câmbio manual, que se esgotou em uma hora.

Por que é tão caro? Equipado com o icônico motor V8 Coyote 5.0 aspirado de 488 cv, o Mustang GT exige maior volume de óleo, componentes reforçados e atenção especial a sistemas como arrefecimento, ignição e transmissão. O câmbio automático de 10 marchas e a calibração esportiva elevam ainda mais a complexidade da manutenção.

Concorrentes diretos:
O Chevrolet Camaro, quando ainda estava à venda, tinha revisão estimada em R$ 16 mil. Já os esportivos alemães, como BMW M240i ou M4, podem ultrapassar os R$ 20 mil.
Mesmo com manutenção cara, o Mustang GT ainda entrega uma das melhores relações custo-desempenho entre os cupês esportivos.

4º lugar – Mercedes-Benz Classe C e CLA: R$ 16.800

Dividindo a quarta posição, os sedãs Classe C e CLA da Mercedes-Benz apresentam custo de R$ 16.800 nas revisões. O CLA, com motor 1.3 turbo de 163 cv e sistema híbrido leve, tem cesta de peças que supera os R$ 60 mil. Já o Classe C adota o 2.0 turbo de 258 cv, também com câmbio automático de nove marchas. Os preços partem de R$ 384.900, com alto nível de acabamento e sofisticação.

Por que é tão caro? Mesmo com motores menores — 1.3 turbo no CLA e 2.0 turbo no Classe C — os dois modelos usam tecnologia híbrida leve e câmbio automático de nove marchas. A eletrônica embarcada, os sensores de assistência à condução e a conectividade elevam o custo da manutenção. No caso do CLA, a cesta de peças ultrapassa os R$ 60 mil.

Concorrentes diretos:
BMW Série 3 tem pacote de revisões de R$ 13.947 e o Audi A4 gira entre R$ 13 mil e R$ 14 mil.
A Mercedes aposta em mais equipamentos e sofisticação, o que encarece a manutenção em relação aos rivais.

5º lugar – Mercedes-Benz GLC: R$ 16.237

O SUV médio de luxo da marca alemã fecha o top 5 com revisões que somam R$ 16.237. Vendido em versão única a R$ 514.900, traz motor 2.0 turbo de 258 cv, sistema híbrido leve e câmbio de nove marchas. Com porta-malas de 620 litros e aceleração de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos, o GLC alia espaço interno e desempenho com elevada exigência em manutenção.

Por que é tão caro? SUV médio de luxo, o GLC combina motor 2.0 turbo de 258 cv com sistema híbrido leve e câmbio de nove marchas. A tração integral, os sensores ADAS, o porta-malas de 620 litros e a carroceria mais pesada exigem componentes mais robustos, o que se reflete diretamente no custo das revisões.

Concorrentes diretos:
O BMW X3 tem revisão estimada em R$ 13 mil e o Audi Q5 custa R$ 14.331 para manter.
O GLC é completo e potente, mas cobra mais pela manutenção do que os principais rivais no segmento premium.

Modelos de marcas premium têm como características comuns:
✔ Motores turbinados de alta potência específica
✔ Tecnologia embarcada avançada (sistemas ADAS, conectividade, multimídia premium)
✔ Importação parcial ou total com forte influência cambial
✔ Componentes específicos e caros, com pouca oferta no mercado paralelo
✔ Intervalos de manutenção curtos e exigência por mão de obra certificada

Para quem busca requinte e tecnologia, é fundamental considerar o custo das revisões além do preço de compra. Alguns concorrentes oferecem propostas similares com manutenções mais acessíveis, o que pode fazer diferença no custo total de posse após três anos.

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PBT (Peso Bruto Total) – Soma do peso do veículo com sua carga máxima. Modelos acima de 3.500 kg exigem CNH de categoria C.

Suspensão pneumática – Utiliza bolsas de ar no lugar de molas, melhorando o conforto e ajustando a altura do carro conforme a situação de rodagem.

Híbrido leve (MHEV) – Sistema que usa motor elétrico auxiliar de 48V para ajudar nas partidas e economizar combustível, sem tração 100% elétrica.

Cesta de peças – Lista de itens básicos de manutenção (pastilhas, filtros, faróis, lanternas, etc.) usada como referência para estimar o custo de reparos comuns.

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