O Fiorino, desde sua primeira versão, o 147, consolidou-se como um veículo de trabalho essencial, combinando a agilidade de um carro de passeio com uma ampla capacidade de carga e baixo custo de manutenção, características que o mantêm na liderança do segmento de Veículos Comerciais Leves há mais de 22 anos.
O desenvolvimento do Fiorino 147 foi uma resposta da Fiat às crescentes necessidades urbanas por um veículo de transporte de cargas leves que fosse ágil e eficiente, mantendo a viabilidade de manutenção e o menor custo de operação como pilares.
O modelo original de 1980 possuía um compartimento de carga totalmente fechado e uma base mais longa, com 3,78 metros, visando maximizar sua capacidade volumétrica.
Desde o princípio, o Fiorino 147 oferecia duas opções de combustível para seu motor, entregando 61 cv de potência e 9,9 kgfm de torque com gasolina, e 62 cv e 11,5 kgfm com etanol, oferecendo flexibilidade de uso.
O espírito inovador do Fiorino se manifestou na década de 1980 com a oferta de versatilidade que influenciou o segmento por anos.
Em 1982, já com a frente Europa, a Fiat expandiu a linha, apresentando mais três versões, cada uma com foco específico no transporte misto.
A versão Settegiorni era destinada ao transporte de passageiros, com bancos rebatíveis, oferecendo flexibilidade para a carga ou pessoas.
Já a Vetrato eliminava os bancos traseiros, mas adicionava vidros laterais, deixando o compartimento de carga visível.
A versão Combinato contava com bancos laterais traseiros, permitindo o transporte de mais pessoas, além de pequenas cargas.
Um diferencial de todas as versões do Fiorino 147 era a inclusão de um bagageiro instalado sobre a cabine, que auxiliava na capacidade de carga e melhorava a aerodinâmica do furgão.
A produção do Fiorino 147 foi encerrada em 1988, dando lugar ao seu sucessor: o Fiorino Furgão, baseado no recém-lançado Fiat Uno.
O Fiorino Furgão (base Uno) trouxe um design mais moderno, maior capacidade de carga, melhor desempenho e economia notável.
Esta segunda geração do furgão rapidamente conquistou o consumidor, oferecendo um baú com 2.700 litros de volume e 540 kg de capacidade máxima.
Ao longo das décadas de 90 e 2000, o Fiorino passou por diversas atualizações, mantendo sua reputação de veículo confiável, prático e pronto para os desafios urbanos.
Em 2014, o Fiorino chegou à sua terceira geração, utilizando a plataforma do Novo Uno (lançado em 2010), crescendo em tamanho e capacidade.
Na nova configuração, o modelo aumentou sua capacidade de carga para 650 kg e recebeu o motor 1.4 EVO flex, que otimizou sua agilidade e versatilidade nos centros urbanos.
Para a linha 2025, o Fiorino reafirmou seu foco em funcionalidade, qualidade, economia e segurança com significativas atualizações mecânicas e tecnológicas.
A nova motorização é o 1.3 flex, que entrega até 107 cv de potência e 134 Nm de torque quando abastecido com etanol.
Este motor representa um ganho de 21 cv e 11,67% de torque adicional em relação ao modelo anterior, ao mesmo tempo que melhora o consumo de combustível em mais de 14%.
Em tecnologia, o furgão 2025 incorpora direção elétrica, o sistema de monitoramento de pressão dos pneus (iTMPS) e sensor de temperatura externa, elevando a segurança e o conforto a bordo.
O Fiorino continua a ser uma solução eficiente e versátil, mantendo a liderança do segmento de Veículos Comerciais Leves desde 2003, acumulando mais de 22 anos no topo.
A liderança é um feito notável em um segmento onde os clientes priorizam atributos concretos como custo de posse, manutenção e eficiência, além de robustez e versatilidade.
Nos primeiros oito meses deste ano, o Fiorino emplacou mais de 13.400 veículos, garantindo uma participação de 25,8% no mercado, o que ratifica seu status de ícone da Fiat no Brasil.
Em comparação com concorrentes do segmento de furgões compactos, o Fiorino se destaca pela longevidade e pela fidelidade do público, sustentadas pela rede de assistência da Fiat e pelo histórico de baixo custo de manutenção de seus motores, elementos cruciais para o usuário profissional.
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iTMPS – Sigla para Indirect Tire Pressure Monitoring System, é um sistema que monitora a pressão dos pneus indiretamente, utilizando os sensores do ABS.
Torque – Força de giro do motor; é o que impulsiona o veículo para sair da inércia ou superar obstáculos, medido em kgfm (kilograma-força metro) ou Nm (Newton-metro).
Potência – Capacidade do motor de realizar trabalho em um determinado tempo, representando a velocidade que o veículo pode atingir e medida em cv (cavalo-vapor).
Aerodinâmica – Estudo do movimento do ar e das forças geradas quando um objeto (veículo) se move através dele, influenciando o desempenho e a economia de combustível.