As vendas de caminhões e ônibus no Brasil com motorizações alternativas, como as opções a gás e elétricas, mostram um crescimento consistente, conforme dados consolidados pela Anfavea, apesar de a participação nos emplacamentos totais ainda ser pouco vistosa. No acumulado de janeiro a setembro de 2025, os modelos a gás ou biometano apresentaram um salto de 257,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 162 para 579 unidades vendidas. Embora a Anfavea não detalhe, a Scania tem ampla participação no mercado de caminhões a gás. Já os veículos elétricos, impulsionados principalmente pelos ônibus movidos a bateria, registraram 858 emplacamentos nos nove primeiros meses do ano, uma alta de 36,6% sobre 2024, consolidando a realidade da produção nacional por fabricantes como BYD, Eletra, Marcopolo, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Volvo.
Os números consolidados pela Anfavea mostram um crescimento consistente nas vendas de caminhões e ônibus com motorizações alternativas no mercado brasileiro.
Apesar de a participação nos emplacamentos totais ainda ser discreta, os modelos a gás/biometano e elétricos demonstram uma tendência de expansão.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, as entregas de modelos movidos a gás ou biometano saltaram 257,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O volume de veículos a gás emplacados passou de 162 para 579 unidades vendidas nos nove primeiros meses de 2025.
Esse volume, embora com alta percentual significativa, representou apenas 0,6% das vendas acumuladas totais do período, que somaram 100.319 caminhões e ônibus.
A Anfavea não fornece uma estratificação detalhada desses números, mas a opção a gás está predominantemente presente nos caminhões, com uma ampla participação da Scania.
Os veículos elétricos, que incluem tanto caminhões quanto chassis de ônibus, registraram um crescimento de 36,6% nos nove primeiros meses de 2025.
Foram 858 unidades emplacadas no período, contra 628 registradas no ano anterior.
O desempenho dos elétricos representou uma participação de 0,8% no total das vendas de veículos pesados.
No segmento elétrico, as vendas são mais impulsionadas pelos ônibus, que já são uma realidade sólida na indústria nacional.
O ônibus movido a bateria conta com produção em fábricas de diversas montadoras no Brasil.
Entre as fabricantes nacionais de ônibus elétricos, destacam-se BYD, Eletra, Marcopolo, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Volvo.
A ampla participação da Scania no mercado de caminhões a gás demonstra que a tecnologia de combustão alternativa já está estabelecida em um dos maiores fabricantes do segmento.
A realidade do ônibus elétrico no país sugere que essa tecnologia está mais madura e adaptada às necessidades do transporte de passageiros em comparação com o caminhão elétrico.
O crescimento consistente das vendas de modelos a gás/biometano e elétricos sinaliza uma mudança gradual no mercado brasileiro de veículos pesados, caminhando para fontes de energia mais limpas.
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Biometano – Gás combustível renovável produzido a partir da purificação do biogás (originado da decomposição de matéria orgânica), que pode ser usado como substituto do diesel em motores de veículos pesados.
Anfavea – Sigla para Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, entidade que representa o setor automobilístico no Brasil e consolida os dados de vendas e produção.
Logística Reversa – Conjunto de ações e procedimentos que permite o retorno dos produtos ou embalagens após o consumo para o setor empresarial, visando o reaproveitamento ou a destinação ambientalmente adequada.
Chassis de Ônibus – Estrutura básica de um ônibus (motor, transmissão, suspensão e eixos) que é vendida pela fabricante e sobre a qual um encarroçador (como a Marcopolo) constrói a carroceria para transporte de passageiros.