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ARTIGO – Biossegurança e sustentabilidade para a mobilidade do futuro

O cenário pandêmico e as incertezas ocasionadas pelo distanciamento social trazem importantes reflexões sobre a mobilidade urbana mundial.

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A necessidade de locomoção, com medidas que proporcionam mais segurança sanitária, preocupam milhões de pessoas que dependem do transporte coletivo no dia a dia.

Paralelamente, os setores que têm os veículos coletivos como fonte principal de existência, como o turismo, o fretamento e o transporte escolar, buscam incessantemente soluções que preservem o bem-estar, a saúde, segurança e o conforto de passageiros e motoristas.

No início deste ano, um estudo realizado pela Orbit Data Science identificou cinco categorias de viajantes de ônibus brasileiros e revelou o quão prioritário é a segurança sanitária nas viagens.

Com 64% dos pesquisados reforçando a preferência por trajetos terrestres, os profissionais e empresas empenhados na mobilidade urbana encontram mais uma motivação para seguir em busca de estratégias que atendam às expectativas dos usuários e aprimorem o segmento no Brasil.

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O Simpósio SAE BRASIL de Mobilidade Urbana 2021, a ser realizado nos dias 24 e 25 de junho, vai retratar o universo de possibilidades e fomentar debates sobre as estratégias de desenvolvimento para o futuro da mobilidade.

O objetivo é estruturar soluções e perspectivas para o segundo semestre, com a retomada do uso de transporte coletivo, transporte de cargas e novos modais, ou seja, da mobilidade como um todo, após o avanço da vacinação pelo País.

Apesar de os ônibus não serem vetores de transmissão do coronavírus, as inovações para a mobilidade visam proteger os usuários de contaminações em geral e, nesse sentido, o acesso à biossegurança proporciona ações eficazes, como o distanciamento de poltronas, proteção antimicrobianas, desinfecção dos veículos por névoa e uso de luz ultravioleta UV-C.

Essas e outras soluções tecnológicas resultam em um futuro da mobilidade baseado em sistemas mais eficientes e seguros aos usuários.

O Simpósio SAE BRASIL de Mobilidade Urbana também trará à tona outro ponto de atenção: o compromisso com o desafio global de diminuir os impactos ambientais causados pela emissão de partículas poluentes, oriundas dos veículos em circulação pelo país.

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Dados divulgados em abril deste ano pela Universidade de São Paulo (USP) apontaram que os veículos são responsáveis por cerca de 60% das emissões de gases de efeito estufa em grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo comessa premissa, a mobilidade urbana também tem como desafio a produção de veículos sustentáveis para o transporte coletivo.

A sustentabilidade industrial é um dos compromissos firmados no Acordo de Paris (2015) e que ganhou reforço neste ano durante a Cúpula do Clima, com a participação de 40 países.

Diante desses pontos, a intenção é trazer um olhar sobre as novas demandas da mobilidade urbana e contextualizar o intenso trabalho de engenheiros, profissionais do setor automotivo, urbanistas, gerenciadores e operadores de sistemas de transporte, além da comunidade acadêmica.

O objetivo é, juntamente às autoridades governamentais em suas diferentes esferas de atuação, impulsionar o futuro do setor e alcançar mais segurança, estabilidade financeira e avanços tecnológicos.

Luciano Resner é chairperson do Simpósio SAE BRASIL de Mobilidade Urbana 2021 e diretor de Operações da Marcopolo

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