Hoje você vai conhecer o novo padrão da marca Audi no Brasil. O Q8 e-tron Sportback é resultado da primeira atualização da linha 100% elétrica desde 2019, quando do seu lançamento global. E o melhor, é um elétrico, mas sem perder o estilo e design de modelos tradicionais.
O Q8 introduz no país o novo padrão global de nomenclatura da linha e-tron: a partir de agora, os próximos lançamentos das linhas A e Q com número final par receberão a motorização elétrica, enquanto os modelos com dígito final ímpar seguirão com a motorização a combustão ou híbrida.
O modelo também apresenta o logotipo bidimensional em tonalidade fosca. Já a identificação do modelo e versão aparece de maneira discreta na coluna central com tonalidade preto brilhante.
As novidades estéticas incluem ainda os novos para-choques dianteiro e traseiro, além da grade frontal com linhas mais envolventes e um filete iluminado separando os faróis dianteiros em LED Matrix, que foram aprimorados.
Aproveito esse momento para você visualizar a animação com o funcionamento automático da grade ativa, tanto na abertura, quanto no fechamento. Observe também o trabalho aerodinâmico onde as cortinas de ar garantem a passagem do fluido em torno das rodas dianteiras e laterais do veículo para gerar o mínimo de turbulência possível.
“O novo Audi Q8 e-tron estabelece um marco temporal na história da Audi no Brasil. Estamos iniciando uma nova fase com foco total na progressividade e eletrificação da mobilidade. Os nossos produtos serão guiados pela busca contínua de tecnologias que permitam acessar distâncias cada vez mais amplas com maior velocidade de carregamento e regeneração de energia”, afirma Daniel Rojas, CEO e Presidente da Audi do Brasil.
Nas ruas recifenses o que realmente chamou atenção foi o retrovisor por câmeras. Internamente é possível visualizar as imagens na lateral das portas.
O novo Audi Q8 e-tron ganhou uma nova bateria com célula química avançada, com capacidade aumentada em 20% em relação à bateria anterior, indo de 95 kWh para 114 kWh.
A capacidade de carregamento, por sua vez, foi ampliada em +20 kW, para 170 kW, permitindo a recarga elétrica de 10% a 80% em apenas 31 minutos.
Quando o assunto é Mecânica Online, temos dois propulsores elétricos com potência combinada de 408 cavalos e 664 Nm (67,7 kgfm) de torque, atuando em sintonia com a tração integral quattro.
O conjunto mecânico confere ao utilitário um desempenho altamente esportivo: a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5,6 segundos, e a velocidade máxima é de 200 km/h (limitada eletronicamente). O condutor pode ainda escolher entre sete modos de condução pelo Audi Drive Select. No aspecto da eficiência energética, o Q8 faz 3,9 km/kWh na cidade e 3,8 kWh na estrada.
Dependendo da situação de condução, o Audi Q8 e-tron decide se desacelera através do motor elétrico, dos freios das rodas ou de uma combinação de ambos – e faz isso individualmente para cada eixo. E ainda tem mais uma vantagem: ao frear a partir de velocidades mais elevadas, o sistema recupera cerca de dois terços da sua potência motriz.
O pré-requisito técnico para as propriedades de recuperação eficientes do Audi Q8 e-tron é o sistema de frenagem Brake-by-Wire – que desacopla completamente o pedal do freio e o sistema hidráulico dos freios. Quando o motorista pisa no pedal do freio, o sistema calcula se a potência de recuperação dos geradores é suficiente para a desaceleração desejada ou se é necessário utilizar freios a disco nos eixos dianteiro e traseiro.
Em 90% de todas as situações de frenagem, o Audi Q8 e-tron não utiliza freios a disco, graças ao conceito de recuperação inteligente. Até numa pequena desaceleração o sistema se recupera apenas através dos motores elétricos, sem utilizar os freios convencionais que funcionam como geradores, convertendo a energia cinética em energia elétrica. Os paddles opcionais no volante podem ser usados para selecionar um total de três níveis de frenagem regenerativa.
A direção progressiva padrão foi visivelmente reformulada no Audi Q8 e-tron. A relação da caixa de direção foi reduzida para uma resposta de direção muito mais direta, mesmo aos leves movimentos do volante, permitindo ao motorista um controle ainda mais ágil sobre o veículo para manobras precisas e sem esforço nas curvas, onde o carro parece mais ágil, apesar do seu tamanho e peso comparativamente elevado de 2.715 quilos.
Uma preocupação, ainda para quem dirige um veículo elétrico é sua autonomia. E a Audi realiza um cálculo preciso da autonomia através de algoritmos com os dados de consumo recentes e com os dados adicionais do planejador de rotas. Isto significa que o sistema considera o clima, as condições de trânsito e a topografia ao longo da rota planejada, ao mesmo tempo que dá preferência a estações de carregamento de alta potência para minimizar os tempos de carregamento.
Com o novo conjunto mecânico e o consumo registrado, temos autonomia de 413 km na cidade e 402 km na estrada, bons números para um carro desse porte, mas que precisa de um bom carregador para não passar muito tempo na tomada.
O isolamento acústico foi aprimorado, sendo notável, o silêncio interno do veículo merece destaque.
Entre os equipamentos de segurança, estão controle de cruzeiro adaptativo (ACC); aviso de saída de faixa (LKAS) com assistente de emergência; câmera 360° com sistema Parking Assist Plus; Faróis Matrix LED com setas dinâmicas; e Audi Side Assist, composto por monitor de ponto cego, monitor de tráfego reverso e exit warning que identifica a aproximação de algum objeto nas laterais do veículo, retardando a abertura das portas para evitar acidentes.
A lista de itens de entretenimento e comodidade incluem ar-condicionado de quatro zonas, sistema de som 3D, teto solar panorâmico e volante de três raios multifuncional com regulagem elétrica. O preço fica na faixa dos R$ 700 mil.
A capacidade do porta-malas é de 528 litros na parte traseira, enquanto na dianteira temos 60 litros de capacidade.
Com os 67,7 kgfm de torque disponíveis a qualquer toque no acelerador, não tem como reclamar de como o SUV anda e, principalmente, como ele arranca. No modo Normal ou mais esportivo, empurra o corpo contra o banco com vontade.
Todos os sistemas estão muito bem dimensionados – potência, torque, as respostas da direção e dinâmica da suspensão, e até mesmo a calibração dos freios, algo mais difícil num modelo elétrico, garantindo facilidade na condução.
Ainda assim, com todos os recursos tecnológicos, observei que o tamanho e peso do Q8 e-tron influenciam no consumo de energia e diretamente, na autonomia do modelo.