Segundo estudo do IBPT, entre os estados brasileiros, o contribuinte paulista é o que pagará o maior valor do tributo, cerca de R$ 307,13 – Depois de aproveitar o Carnaval, é hora de o contribuinte que possui veículo acertar as contas com o Fisco estadual: de acordo com estudo divulgado hoje, 19, pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, a arrecadação com o Imposto sobre Propriedade de Veículos e Automotores – IPVA referente a 2014 alcançará a marca de R$ 32, 756 bilhões, sendo que cada brasileiro irá pagar, em média, R$ 161,55 de imposto estadual.
No ano passado, a arrecadação total foi de R$ 26,910 bilhões, apresentando portanto um aumento de 21,72%, em termos nominais, em relação a 2013.
São Paulo é o Estado que tem o IPVA mais caro por habitante, que é de R$ 307,13, por paulista; seguido pelo Distrito Federal, cujo tributo equivale a R$ 248,13 por habitante; Rio Grande do Sul, com R$199,78; Santa Catarina, com R$199,59; e Paraná, onde cada paranaense desembolsará R$191,23 para quitar o imposto.
Já o Estado do Maranhão é o que cobra o menor valor do IPVA dos habitantes, equivalente a R$ 47,28 por maranhense. A lista tem ainda os Estados da Paraíba, onde o imposto pago é de R$ 53,26; Pará, com R$ 53,74%; e Alagoas, com R$ 57,88 por cada habitante.
De acordo com o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, como as alíquotas do IPVA variam por Estado, é possível constatar a migração dos contribuintes proprietários de veículos para os locais que oferecem a menor tributação.
“O Paraná, por exemplo, é o sexto Estado mais populoso do País, mas sua frota de veículos perde apenas para os Estados de São Paulo e Minas Gerais, que possuem 13.524.340 e 9.437.008 veículos, respectivamente”, explica. Segundo o tributarista, esse é o caso, por exemplo, de empresas que utilizam uma grande frota de veículos para exercer suas atividades, que, para uma economia do imposto, acabam indo emplacar seus veículos em outro estado, com menor tributação.
O estudo completo pode ser acessado no site www.ibpt.org.br.