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Estudantes do Senai-Bahia concorrem ao prêmio de engenharia Alan Mulally

A Ford ressalta a importância da engenharia automotiva mundial com o Prêmio Alan Mulally, principal executivo da empresa no período de 2006 a 2014, que deu grande impulso para a globalização da marca, hoje uma das mais bem-sucedidas iniciativas empresariais.

Visando a incentivar talentos em engenharia, nesta edição nove estudantes do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia do SENAI Cimatec, em Salvador, concorrem à premiação, que dará ao vencedor uma bolsa de estudo no valor de US$ 10 mil, no evento que será realizado na sede da instituição.

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O programa global “Alan Mulally Liderança em Engenharia” tem como meta abranger 10 universidades ao redor do mundo (cinco nos Estados Unidos), durante 10 anos, totalizando US$ 1 milhão em bolsas de estudo.

O financiamento do programa é composto por US$ 500 mil da Ford e US$ 500 mil da Ford Fund, braço filantrópico da empresa. O Brasil é o único país, além dos Estados Unidos, a participar das edições de 2015 e 2016 dessa iniciativa.

Alan Mulally desenvolveu o conhecido plano “One Ford”, que acelerou a implantação de plataformas globais de veículos da marca e estabeleceu as bases para o seu crescimento sustentável.

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O prêmio representa uma grande visibilidade para os estudantes, como um reconhecimento de importância no currículo escolar, tanto para o vencedor quanto para os finalistas.

Promovendo talentos – “Desde que se instalou na Bahia, a Ford investe no desenvolvimento de projetos que têm a educação como base para fomentar novas oportunidades e promover talentos. Por meio de parcerias com renomadas instituições de ensino superior, espalhadas em várias cidades brasileiras, a empresa realiza a doação de peças e carros, promove cursos de extensão, graduação e pós-graduação, e participa das atividades acadêmicas das universidades com as quais tem parceria”, explica Paulo Oliveira, gerente da fábrica da Ford e responsável pelo programa de Cooperação com as Universidades.

Para concorrer à bolsa, os estudantes precisavam estar cursando o primeiro ou segundo ano de Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Elétrica ou Ciência da Computação, ter inglês fluente e realizar trabalhos voluntários e ações de liderança acadêmica ou comunitária.

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Os requisitos de seleção incluíram também o envio do currículo, histórico escolar, carta de recomendação de um professor do SENAI Cimatec e uma dissertação de 400 a 500 palavras descrevendo o seu interesse pela Engenharia Automotiva, além de responder à questão: “Por que você se sente o melhor candidato para a bolsa de estudo?”

Salto profissional – Miguel Fonseca, hoje no sétimo semestre do curso de Engenharia Mecânica, foi o grande vencedor da edição 2015 do programa global “Alan Mulally Liderança em Engenharia”. Aluno da UNIFACS, ele conta que o prêmio foi um salto em sua vida, e não apenas pelo valor em dinheiro, de US$ 10 mil.

“Venci o prêmio, em seguida a universidade me deu uma bolsa de estudo e passei 30 dias nos Estados Unidos. Estava participando do processo seletivo de estágio na Ford e a empresa me escolheu, aceitando que eu começasse a trabalhar ao voltar do exterior. Assim, em cinco meses, ganhei a bolsa que vai bancar meus estudos até o fim da faculdade, a bolsa para os Estados Unidos e o estágio na Ford”, disse.

O universitário revelou que fez a inscrição sem nenhuma pretensão e resolveu não contar a ninguém. “Meus pais ficaram sabendo só quando liguei do auditório da UNIFACS. Meu pai chorou”, diz, lembrando que ainda tem mais de um ano de estágio e quer muito ser efetivado na Ford.

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