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Três capacetes de motos testados pela PROTESTE não são confiáveis

Teste com nove capacetes do tipo fechado, tamanho médio (57/58) realizado pela PROTESTE Associação de Consumidores eliminou os modelos FF358, 810 e Liberty 4 das marcas LS2, Zeus e Pro Tork por não passarem na prova de absorção de impacto.

[box type=”info” align=”aligncenter” ]Resultados foram enviados ao Inmetro e à ABNT pedindo critérios mais rígidos para garantir maior qualidade na produção do equipamento.[/box]

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As análises foram feitas baseadas em normas europeias, que são mais rigorosas que as brasileiras. Veja o vídeo em https://youtu.be/cpenvCiUi9s.

Se um motoqueiro sofrer um acidente usando um desses modelos, as chances de sua cabeça não ficar bem protegida são altíssimas.

Por isso, a PROTESTE estranha que, considerando as regras nacionais, eles são aprovados, tanto é que todos possuem o selo do Inmetro.

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Mas é possível encontrar bons capacetes no mercado. Shark S700 e MT Blade foram os melhores nessa avaliação. Bem diferente dos resultados dos testes feitos em 2007, quando nenhum dos avaliados oferecia proteção adequada contra acidentes.

A PROTESTE enviou os resultados do teste ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pois cabe aos órgãos governamentais proteger efetivamente o consumidor exigindo dos fornecedores produtos com padrões adequados de qualidade e segurança, atendendo aos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.

A norma da ABNT para capacetes foi revisada em 2015, e ainda assim continua menos rígida em comparação às normas europeias.

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Assim, nossos produtos são homologados com critérios menos seguros para a utilização dos consumidores. Podemos destacar que há um atraso também por parte do Inmetro em revisar suas normas, uma vez que na Portaria de 2012, faz menção à norma da ABNT de 2001.

A firmeza do capacete na cabeça é essencial, para garantir que ele permaneça em caso de acidente. Para verificar se os produtos testados têm esse risco, foram feitas duas análises.

Na primeira, foi avaliada a capacidade de o capacete se manter na cabeça – todos se saíram bem, sendo que o Norisk foi aceitável.

Na segunda, foi verificado se a cinta jugular e seu fecho suportam uma força semelhante à de uma queda. O Peels alcançou a nota mais alta, ao passo que o MT foi aceitável.

Ao optar pela escolha certa mais em conta, o Bieffe B40, em vez do melhor do teste Shark S700, dá para poupar R$ 471 na comparação dos preços mínimos. Com essa economia, é possível comprar outro capacete para o garupa e ainda abastecer o tanque mais de uma vez.

Os nove modelos testadas foram: Shark S700,70; MT Blade; Bieffe B40; Norisk FF391; Peels Spike; Helt Race Explore; LS2 FF358; Pro Tork Liberty 4 e Zeus 810.

O resultado completo das análises está na revista PROTESTE nº 158, de junho, distribuída exclusivamente aos associados.

 

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