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Ford e os laboratórios MIT desenvolvem projeto de mobilidade para o transporte público programado

A Ford está desenvolvendo um projeto de mobilidade inovador, junto com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos EUA, para medir o movimento de pedestres e ajudar a prever a necessidade de transporte público programado em áreas urbanas.

No estudo, uma frota de veículos elétricos equipados com sensores LiDAR e câmeras vai circular pelo campus da Universidade de Cambridge, em Massachusetts, e ruas da cidade, coletando dados que ajudarão a direcionar o serviço de ônibus e vans para as áreas de maior fluxo.

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“O estudo permitirá desenvolver algoritmos eficientes para melhorar tanto os serviços de mobilidade sob demanda como a detecção e mapeamento de pedestres para o avanço dos carros autônomos”, diz Ken Washington, vice-presidente de Pesquisa e Engenharia Avançada da Ford.

Laboratório de alta tecnologia – A pesquisa do MIT está sendo conduzida pelo Departamento de Aeronáutica e Astronáutica do Aerospace Controls Lab (ACL), que desenvolve sistemas autônomos e de controle para aeronaves, naves espaciais e veículos terrestres.

Seus estudos abrangem áreas como estimativa e navegação, planejamento e aprendizagem em contexto de incerteza e veículos autônomos.

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“Com esse sistema de mobilidade sob demanda desenvolvido no campus do MIT, podemos estudar novos algoritmos de planejamento e previsão em um ambiente complexo, mas controlado, e oferecer ao mesmo tempo uma estrutura de teste para os pesquisadores e um serviço para a comunidade da universidade”, diz o professor Jonathan How, diretor do Aerospace Controls Lab.

Carona pelo aplicativo – Os pesquisadores da Ford e do MIT planejam iniciar o serviço em setembro, com um grupo de estudantes e professores.

Os participantes vão usar um aplicativo móvel no smartphone para chamar um dos três veículos elétricos até o local onde estão, para serem levados a outro destino no campus sem precisar esperar muito.

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Os veículos elétricos são pequenos o suficiente para rodar nas calçadas do campus sem atrapalhar o tráfego de pedestres e têm cabine protegida para enfrentar o inverno rigoroso da região.

Durante os últimos cinco meses, os veículos usaram os sensores LiDAR e câmeras para registrar o fluxo de pedestres entre diferentes pontos do campus.

Muito mais preciso que o GPS, o sensor LiDAR é a tecnologia mais eficiente para a detecção e localização de objetos no ambiente.

Por meio da emissão de pulsos curtos de laser, ele mostra a movimentação dos veículos, pedestres e objetos em um mapa.

Com esses dados, os pesquisadores podem estudar o padrão geral de tráfego de pedestres no campus e antecipar os locais com maior necessidade de transporte em cada momento.

Outros fatores que afetam o movimento de pedestres, como condições do tempo, horários de aula e hábitos dos estudantes e professores em diferentes semestres, também são levados em conta no estudo.

A pesquisa faz parte dos mais de 30 projetos desenvolvidos pela Ford em parceria com universidades dos EUA, Alemanha e China, dentro do plano Ford Smart Mobility, para buscar novas soluções de mobilidade.

O objetivo da empresa é ser líder em conectividade, mobilidade, veículos autônomos, experiência do cliente e análise de dados.

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