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Nove fatos sobre couro automotivo

O uso do couro em revestimentos automotivos tem crescido em todo o mundo – não só nos veículos mais luxuosos, mas também nos intermediários.

Estima-se que o setor automotivo vá absorver mais de 20% dos couros feitos no mundo nos próximos anos – mais do que o dobro do que acontecia em 2009, quando 8% da produção de curtumes tinha este fim.

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“O consumidor tem muito contato com o interior do automóvel, então é natural que esta parte do veículo seja valorizada utilizando o couro, que é uma matéria prima nobre, durável e eficiente”, destaca o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello.

A seguir, nove fatos sobre revestimentos em couro para o setor automotivo:

– Para um automóvel médio, são necessários seis couros para a produção de revestimentos internos. Já em um veículo de luxo são usados 10 couros e em um automóvel premium 16.

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– É proibido comunicar que determinado veículo tem “bancos em couro sintético”. No Brasil existe uma lei que determina que somente produtos feitos em pele animal podem receber a denominação “couro”.

– Mais de 200 concessionárias de automóveis no Brasil já foram visitadas pela equipe do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) para que a comunicação técnica e publicitária não contenha expressões proibidas pela lei. Gigantes do setor já se adequaram.

– Em 2009, 8% da produção mundial de couro era destinada ao setor automotivo. Em 2014, esse índice chegou a 17% e a projeção é que em breve ultrapasse os 20%, chegando a 22% até 2020.

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– Metade dos veículos novos produzidos na China sai de fábrica com algum revestimento em couro, inclusive modelos menos luxuosos.

– Couro é uma matéria prima natural e muito eficiente: entre suas propriedades está a adaptação à temperatura. Ou seja: conserva melhor o calor nas baixas temperaturas e resfria de melhor forma em períodos de muito calor.

– Para limpeza, use pano limpo umedecido com água se a sujeira for superficial. Para limpeza mais profunda, use pano úmido com água e sabão neutro e, em seguida, um pano umedecido para enxugar e um seco para finalizar. Para conservação, o ideal é fazer a hidratação com produtos específicos.

– Desde 2000, existe um projeto específico para incentivo às exportações de couro nacional: é o Brazilian Leather, realizado em parceria pelo CICB e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com ações que preveem também a promoção do couro automotivo brasileiro no mundo.

– O Brasil exporta 75% de sua produção total de couros, cerca de 35 milhões de peles por ano. Deste total, quase 15,7% é destinado ao segmento automotivo, nos mais exigentes mercados mundiais.

Fonte: CICB com DLP Advisors (USA), Bentley Motors, IEMI e Lectra

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