Com 748,63 pontos na classificação geral, a equipe Cactus Baja SAE, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), venceu a Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nordeste 2016, encerrada no Estádio Municipal de Camaçari (BA).
A equipe potiguar, que em 2015 a terminou as provas na quarta colocação, foi também a primeira na prova de enduro, a mais esperada da competição.
A segunda posição ficou com a equipe Mangue Baja 2, da Universidade Federal de Pernambuco, também vice-campeã 2015, que obteve este ano 599,36 pontos.
A terceira colocada foi a equipe baiana Baajatinga, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), com 551,20 pontos, classificada em quinto lugar no ano passado.
As equipes Carpoeira Baja, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com 545,69 pontos, e Paraybaja, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com 537,93 pontos, foram quarta e quinta colocadas, respectivamente.
Realizada de 4 a 6 de novembro no Estádio Municipal de Camaçari (avenida Dom Avelar, Centro, Camaçari-BA), a Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nordeste 2016 contou com a participação das 17 equipes inscritas e 337 universitários dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, além de Piauí e Distrito Federal, representando 16 instituições de ensino superior.
Provas – Os estudantes participaram de provas de avaliação de projeto (dia 4), de segurança, conforto, motorização, suspensão e tração, além de prova dinâmica com o enduro de resistência, a mais esperada, com veículos projetados e construídos por eles próprios dentro de suas respectivas instituições de ensino, sob supervisão de professores.
A Etapa Nordeste é preparatória para a Competição Baja SAE BRASIL de âmbito nacional, que será realizada em 2017. Além da Etapa Nordeste, há outras duas competições regionais, também preparatórias: a Etapa Sudeste, que foi realizada dias 17 e 18 de setembro, em Piracicaba (SP), e a Etapa Sul, de 18 a 20 de novembro, em Passo Fundo (RS).
Carros – Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10HP, que devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura e com até 113,4 kg.
Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
“As competições estudantis da SAE BRASIL são uma ferramenta fundamental para o fomento da engenharia e porta de entrada para o mercado de trabalho, pois despertam o interesse de empresas do setor e também dos jovens, que não raro saem das provas com estágio garantido”, aponta Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.
