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Preço atrativo dos aplicativos de transporte urbano conquistam consumidores

Por Giovana Chiquim – A tecnologia chegou para ficar e as pessoas estão cada vez mais conectadas.

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Aplicativos como Uber, WillGo, Cabify, Televo e EasyGo, por exemplo, criaram um modelo de negócio inovador e passaram a concorrer pelo passageiro com serviços e empresas líderes no segmento há muitas décadas.

Basta um click em um dos ícones na tela do smartphone e essas plataformas conectam consumidores diretamente a prestadores de serviços, que geralmente cobram preços mais baixos, mas que fazem parte de um universo milionário.

Com valor de mercado estimado entre 62,5 e 64,6 bilhões de dólares e apenas sete anos de existência, o Uber vale hoje mais do que gigantes como a química Dow (avaliada em 60 bilhões de dólares), a GM (55,7 bilhões de dólares), a Ford (55,4 bilhões de dólares) e a Time Warner (55,2 bilhões de dólares).

Atenta a essas revoluções que se apresentam cada vez mais rapidamente, a Perkons, empresa que desenvolve e aplica tecnologia para a segurança no trânsito, buscou informações sobre essas inovações que estão causando grandes mudanças de comportamento quando o assunto é transporte urbano.

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Para Antônio de Veiga, consultor em mobilidade urbana, a ascensão dos aplicativos como o Uber não está relacionada a uma transformação no comportamento dos brasileiros no que diz respeito ao uso racional do automóvel, a preocupações com o trânsito ou à sustentabilidade, por exemplo.

“Ainda estamos gatinhando quanto à conscientização do uso de novos modais de mobilidade”, diz Veiga.

Na opinião dele, o que conquistou os consumidores, em geral, foram as vantagens em relação às companhias de táxi, por exemplo, tais como o valor da tarifa cobrada (mais barata), a conduta do motorista (que é mais preparado para lidar com o público), a rapidez superior no atendimento, e o estado de conservação do veículo (são mais confortáveis, possuem ar condicionado e a limpeza é ótima).

Mas, quem oferece o serviço aos que solicitam nos moldes “mais ultrapassados”, como fazendo sinal na rua ou uma ligação, não está fadado a desaparecer, pelo menos a curto e médio prazos.

De acordo com Veiga, apesar do crescimento dos serviços contratados pelos consumidores via mobile, as companhias de táxi ainda têm um público cativo.

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Isso porque, algumas pessoas têm dificuldade para utilizar as ferramentas tecnológicas e não têm o conhecimento necessário para usufruir dos benefícios oferecidos por essas plataformas.

“O táxi continuará a ser uma opção, mas o mercado obrigará que essas empresas apresentem suas devidas modernizações”, afirma o consultor.

A analista de comunicação Mariana Pivatto, usa os aplicativos para ir ao trabalho diariamente.

Ela é uma das usuárias das plataformas que trocou o transporte coletivo por uma espécie de “motorista particular” a preço acessível.

Para ela, essas empresas mudaram para melhor a mobilidade urbana e conquistaram, principalmente, o público que andava de ônibus – o qual considera ser o maior concorrente das plataformas de transporte via mobile.

“Baixei vários aplicativos de transporte, incluindo os de táxi e carona, e busco as promoções e os créditos disponíveis”, destaca Mariana.

Ela acrescenta que o Cabify possui carros melhores, por exemplo, mas é um pouco mais caro.

“Como faço um trajeto curto, a qualidade do automóvel acaba não sendo um diferencial competitivo e meu critério acaba sendo sempre o preço.”

Para Mariana, os aplicativos vieram para ficar.

“Conheço várias pessoas que, como eu, utilizam as plataformas diariamente, inclusive que tinham carro e venderam porque passaram a usar os aplicativos. Eu tinha intenção de comprar um carro, mas mudei ideia, pois hoje tenho a comodidade de um sem arcar com os gastos ”, ressalta.

Emprego alternativo ou meio de subsistência – A chegada de empresas como o Uber mudou também as relações de trabalho e permitiu ao trabalhador se dedicar em tempo integral ao transporte autônomo de passageiros ou atuar como motorista apenas nas horas vagas, para complementar a renda.

A única exigência é que ele seja cadastrado na plataforma e que faça pelo menos uma corrida por mês para manter o cadastro ativo.

Quanto mais os motoristas se dedicarem ao ofício, mais remunerados serão. Além disso, o pagamento é feito semanalmente e os valores são depositados automaticamente.

Muitos desempregados no Brasil acabaram enxergando na plataforma a única fonte de renda e trabalhando em tempo integral.

É o caso de Felipe Ambrósio, que atua como motorista do Uber há um ano. Ele é publicitário e atuava no setor de vendas.

Começou a se dedicar a atividade de motorista quando ficou desempregado e a fonte alternativa se transformou em sua única renda.

“Sei que não vou ficar rico, mas consigo pagar minhas contas. Para quem tem o carro quitado, é uma atividade rentável e dá para sobreviver”, explica Ambrósio, que faz, em média, 80 corridas por semana.

 

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